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Chefe que havia cortado o próprio salário para pagar mais aos funcionários, triplica negócios

Lembram do CEO que cortou os próprios lucros para pagar salários melhores aos seus funcionários – e foi criticado na época? Pois então, o seu gesto não só deu certo ajudando todos da sua equipe, mas também triplicaram os seus negócios.

O dono da Gravity Payments, em Seattle, nos EUA, havia cortado os próprios ganhos em 90% para pagar um salário mínimo anual de US$ 70 mil – mais de R$ 280 mil – até 2024 para cada um dos funcionários. Ou seja, cada um deles ganha quase R$25 mil por mês.

Ganhando mais, o funcionários obviamente se dedicaram mais ao trabalho dado o reconhecimento e a produtividade aumentou e, como consequência, o da empresa também.

A Gravity Payments é uma empresa de processamento de cartão de crédito que Dan criou quando tinha apenas 19 anos e agora virou um “case”, que inclusive será estudado na Harvard Business School.

Dan Price revela a quantidade de críticas recebidas na época em que tomou a decisão de cortar do seu próprio salário os ganhos. Especialistas chegaram a dizer que a sua empresa logo abriria falência, mas foi justamente o oposto. Contra tudo e todos, ele prosperou mais aianda.

Dan fez uma publicação no Twitter:

“Quando comecei com um salário mínimo de $70.000 para minha empresa, em 2015, Rush Limbaugh [um comentarista político dos EUA] disse: ‘Espero que esta empresa seja um estudo de caso em programas de MBA sobre como o socialismo não funciona, porque vai falhar‘.

“Desde então, nossa empresa triplicou e somos um estudo de caso de sucesso na Harvard Business School.”

Dan Price revelou que a quantidade funcionários que agora tem casa própria aumentou em praticamente 10 vezes.

“70% conseguiram saldar dívidas. O número de funcionários com filhos também aumentou em 10 vezes”, diz.

“Antes do salário mínimo de US$ 70 mil tínhamos entre zero e dois bebês nascidos por ano na equipe. E desde o anúncio – e faz apenas quatro anos e meio – tivemos mais de 40 bebês”, acrescentou Dan.

De acordo com o CEO, “Os funcionários estão 76% mais “engajados no trabalho”, o dobro da média nacional”.

“Quando o dinheiro não está em sua mente durante o trabalho, isso permite que você seja mais apaixonado pelo que o motiva”, afirmou a funcionária Rosita Barlow, diretora de vendas da empresa.

“Você não está pensando ‘tenho que trabalhar porque tenho que ganhar dinheiro’. Agora o foco está em ‘como faço um bom trabalho?’”. concluiu Barlow.

Com informações BrightVibes
Foto: reprodução Instagram

A Soma de Todos Afetos

Blog oficial da escritora Fabíola Simões que, em 2015, publicou seu primeiro livro: "A Soma de todos Afetos".

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