Por Daniel Bovolento
João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém. É assim que Carlos Drummond de Andrade fala direta e simbolicamente sobre o velho rodeio da vida em que pessoas diferentes se encontram, se apaixonam, às vezes dá certo, às vezes não dá, e todos partem uma hora.
Comecei a me acostumar com a ideia da partida depois de ler um poema do Nei Duclós, que compartilhava dos sensíveis versos a seguir: “pessoa nenhuma é lugar de repouso”.
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