Como os jogos podem ser ferramentas terapêuticas para lidar com questões emocionais

Não há quem discorde que os hobbies são importantes para o cotidiano de qualquer pessoa. Enquanto o trabalho é uma necessidade do ponto de vista financeiro, as atividades fora do campo profissional servem para alimentar a alma, garantindo um tempo onde a nossa única preocupação é a diversão.

Dentre as múltiplas atividades possíveis como hobbies, os jogos eletrônicos cumprem um papel muito relevante, levando em conta aspectos de conveniência, acessibilidade e diversidade. Isso é observado especialmente nos jogos mobile, os quais não pedem que jogadores tenham uma rotina “hardcore”.

No decorrer desse texto, nós vamos explorar o potencial dos jogos eletrônicos em servir como recurso terapêutico no controle de emoções. Quando observado de forma crítica e despida de preconceitos, é perceptível que esse tipo de mídia interativa proporciona experiências únicas para cada indivíduo.

4 maneiras como os jogos podem ser ferramentas terapêuticas

É imprescindível dizer que os jogos eletrônicos não substituem um acompanhamento profissional, de modo que o seu auxílio deve sempre se encaixar nesse espaço: como auxílio. Dito isso, nós separamos 4 exemplos de como os títulos digitais podem ter impacto positivo em questões emocionais diárias.

1 – Prática da responsabilidade

Os jogos eletrônicos costumam existir em dois formatos: títulos pagos, em que o jogador compra um jogo e pode praticá-lo o quanto quiser; e os títulos “free-to-play”, onde não existe custo para jogar, mas pode-se comprar vantagens e opções. As apostas online (clique aqui para abrir) fazem parte disto.

A maneira como esse tipo de jogo no segundo sistema funciona deve incentivar a prática conhecida como “jogo responsável”, onde existe consciência sobre valores despendidos. Isso se tornou possível com a recente regulamentação das atividades, entre as apostas esportivas, jogos de cassino e outras.

2 – Escapismo em momentos difíceis

Ao embarcar em um jogo, é comum ficarmos completamente investidos, em especial quando a história do título é envolvente. Por algumas horas, enquanto estamos diante da tela, aquele é o nosso universo, um espaço onde temos o controle das ações e podemos moldar o destino dos personagens.

Isso é extremamente positivo em uma série de situações, especialmente quando estamos passando por momentos difíceis na vida. O escapismo dos videogames não é passivo, como o de outras mídias, mas entrega o controle completo nas mãos dos jogadores, o que nos incentiva a pensar e a agir.

3 – Diminuição da ansiedade

Você com certeza já esbarrou em um título que o estressou, seja pelas mecânicas complicadas ou história pouco desenvolvida. Na prática, o inverso é igualmente possível de acontecer: não são raros os títulos com uma jogabilidade leve e que nos ajudam, entre outras coisas, a controlar a ansiedade.

Isso é mais frequentemente observado em jogos sem um objetivo definido, onde o jogador pode experienciar tudo o que é oferecido de acordo com o seu próprio ritmo. É claro que desafios são sempre bem-vindos, mas é igualmente válido praticar um videogame onde as vitórias não são o foco.

4 – Contato direto e indireto com outras pessoas

Que os videogames tem o potencial de unir indivíduos não há contestação, mas nem sempre levamos em conta a importância disso para aqueles que sentem dificuldade em se conectar com outros em pessoa no dia a dia. Seja em chats de voz ou simplesmente ações de personagens, há grande valor aí.

E aqui não falamos apenas de jogar com estranhos online, mas também de usar os videogames como ferramenta para se conectar com pessoas que já conhecemos, como amigos e familiares. Atividades dessa natureza facilitam conversas e garantem novas experiências com aqueles de quem gostamos.

Acima de tudo, é necessário manter o hobby dos videogames em seu espaço devido, sem prejuízos para outros aspectos da sua vida pessoal e profissional. Quando experienciado em momentos e doses adequadas, é perceptível que os jogos eletrônicos contribuem para a felicidade e uma mente mais sã.

Imagem de capa de Nik por Unsplash



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Blog oficial da escritora Fabíola Simões que, em 2015, publicou seu primeiro livro: "A Soma de todos Afetos".

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