Brasileiras presas na Alemanha por terem etiquetas de malas trocadas relatam dia-a-dia: ‘Acorrentadas pelos pés’
Foto: Reprodução/Redes sociais

Duas brasileiras, Jeanne Paollini e Kátyna Baía, foram presas na Alemanha desde o dia 5 de março por tráfico internacional de drogas. Elas foram detidas após etiquetas de suas malas serem trocadas por bagagens que continham drogas.

Desde então, as brasileiras têm enfrentado dificuldades para manter contato com suas famílias, que têm se comunicado com elas por meio de cartas e áudios. Em uma carta enviada para sua irmã, Kátyna relatou o momento da prisão, em que elas ficaram algemadas pelos pés e pelas mãos por quatro horas e foram obrigadas a entregar todos os seus pertences, passando por uma revista íntima e sendo humilhadas.

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“Eu caminhei algemada pelo aeroporto de Frankfurt, escoltada por vários policiais, sem saber o que estava acontecendo. Só depois de muito tempo que chegou uma intérprete que informou que nós estávamos sendo presas por tráfico. E assim que o policial apresentou as supostas malas, nós falamos de imediato que aquelas malas não eram nossas”, disse Jeanne.

Desde a audiência, elas têm sido mantidas acorrentadas pelos pés e não recebem visitas, tendo que ficar na cela por no mínimo 16 horas por dia. “Ficamos umas quatro horas algemadas pelos pés e pelas mãos, como criminosas. Fomos obrigadas a entregar todos nossos pertences. Passamos por revista íntima, fomos humilhadas”, escreveu Kátyna Baía.

Jeanne, em um áudio enviado para a família, relatou momentos de terror, como a separação das duas e a forma como têm sido tratadas. Além disso, Kátyna está lutando para manter sua saúde, já que os remédios que toma foram tirados.

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“Pela manhã nós fomos para uma audiência com um juiz e sempre algemadas, acorrentadas pelos pés. Eu não tinha contato com a Kátyna e instantaneamente o juiz já decretou nossa prisão”, relatou.

A família de Kátyna viajou para Frankfurt, na Alemanha, para dar suporte às brasileiras, que estão muito abaladas com a situação. A expectativa é trazer as duas de volta ao Brasil em breve. A prisão das brasileiras motivou uma investigação da Polícia Federal em Goiás para descobrir o que aconteceu com as malas que foram despachadas em Goiânia e nunca chegaram ao país europeu. As imagens das câmeras de seguranças do Aeroporto Santa Genoveva mostraram que as etiquetas das malas foram trocadas.

 

Com informações de G1



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