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Médicos consideram paciente grávida hipocondríaca, mas descobrem câncer terminal na cesárea

A inglesa Lois Walker, de 38 anos descobriu que estava com câncer terminal durante a sua cesárea, em setembro do ano passado. Haviam tumores em seus ovários, fígados e intestinos e os exames realizados confirmaram o estágio 4 da doença, o mais avançado.

A mulher, mãe de 3 filhos, acusou o hospital de negligência, afinal estava com sintomas durante muito tempo e não recebeu o atendimento necessário durante toda a sua gestação. Segundo ela, os profissionais a classificavam como hipocondríaca.

Crédito: Lois Walker/SWNS

Walker conta que chegou a reclamar de dor de estômago por mais de um ano antes de dar à luz e fez várias consultas de emergência. Além disso, ela já havia tratado um câncer de pele e até expressou preocupação de que poderia estar sofrendo de sintomas da doença.

Entretanto, os médicos teriam classificado os sintomas como resultado da ansiedade e síndrome do intestino irritável.

A primeira vez que passou mal foi em junho de 2020, quando notou um inchaço ao redor do diafragma. Em dezembro, ela descobriu que estava grávida e com isso a dor aumentou ainda mais, principalmente após os exames de rotina.

Ela conta que, quanto mais a gravidez avançava, mais dor fica insuportável, ao ponto dela não conseguir andar ou comer.

Depois disso, ela finalmente foi internada, para o tratamento da dor e chegou a receber morfina. Ao realizar novos exames, os médicos descobriram uma massa atrás de seu útero, o que forçou o adiantamento do parto para o dia seguinte.

A cesárea do seu terceiro filho, chamado Ray, aconteceu em 3 de setembro de 2021 e durante o procedimento, o médico viu que provavelmente tratava-se de câncer.

Crédito: Lois Walker/SWNS

Apesar de passar por quimioterapia logo após receber o diagnóstico, Lois descobriu que seu câncer havia se espalhado e seria terminal.

“Meu abdômen estava com tumores em toda parte. Eles disseram que era como um saco de areia que havia sido aberto e espalhado por todos os lados”, contou.

“Eles se autodenominam profissionais da saúde, e deveriam estar nos atendendo, mas isso é negligência. Sinto que poderia ter sido descoberto mais cedo, para que eu não tivesse esse diagnóstico tardio – e estou deixando três filhos”, disse ela à BBC.

Com informações de Catraca Livre

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