“Ana Bolena não era negra”: Jodie Turner-Smith é vítima de racismo por nova série da HBO
Foto: HBO Max

Dessa vez, para um seriado da HBO Max, a escolha da atriz não agradou a todos. Algumas pessoas acusaram a série de “falta de veracidade” ao escolher uma mulher negra para interpretar Ana Bolena. Felizmente, muitos foram em defesa da atriz e defendem o talento de Jodie Turner-Smith.

As propostas audiovisuais estão cada vez mais ultrapassando os esteriótipos e lutando contra o preconceito, isso pode ser notando na indústria do entretenimento. Mas, apesar dos esforços que fazem certas produções pela diversidade e pela inclusão, as críticas não param de aparecer.

Desta vez, a minissérie “Ana Bolena”, da HBO Max, está recebendo duras críticas das redes sociais, após anunciar que o personagem principal será representada por uma mulher negra.

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Foto: HBO Max

Ana Bolena é uma das figuras mais conhecidas da história da Inglaterra, como uma das mais estudadas e pesquisadas por acadêmicos. Foi a rainha consorte do monarca Henrique VIII e foi acusada de adultério e incesto, sendo executada por isso. Dada a sua importância na história – se tornando uma mártir inglesa – se dedica a ela numerosas obras literárias como cinematográficas.

Entre aqueles filmes reconhecidos, temos “As Irmãs Bolena”, de 2008, com Natalie Portman como Ana, ou Natalie Dormer na série “The Tudors”. Mas claro, até agora tinha se cumprido um padrão: escolher uma mulher branca para representá-la.

Jodie Turner-Smith é a selecionada para ser a próxima Ana Bolena e a decisão por escolher uma atriz afrodescendente como protagonista é o que tem gerado comentários negativos diante da produção.

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Foto: HBO Max

Segundo se lê nas redes sociais, os usuários atacam o nulo compromisso de HBO Max com o rigor histórico, já que segundo explicam, nesses anos era impossível ver alguém negro sequer na corte.

No entanto, também levantaram a voz os defensores, que veem em Tuner-Smith um símbolo de diversidade, com isso também como a oportunidade para que os espectadores negros se vejam representados em figuras históricas.

Diante das críticas, a atriz de 35 anos não ficou em silêncio e sempre esteve muito consciente do que sua aparência pudesse gerar no público: “Como mulher negra, posso entender que apontem. Tenho uma experiência vivida de como se sente a limitação e a marginalização. Me pareceu interessante trazer o frescor de um corpo negro contando essa história”.

O seriado está disponível na HBO Max desde o dia 9 de novembro, mas ainda não foi finalizado. Ainda há muito por vir!

Com informações de UPSOCL



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7 COMENTÁRIOS

  1. Sou super a favor da inclusão, pois é de extremo necessário. Mas infelizmente, séries do tipo, tem de ser fiéis ao que eram. Ainda mais que o reinado dela havia escravos, claro que não na Inglaterra, mas em seus países conquistados, suas colônias… Ou seja, contradiz a época e ao que era, infelizmente!

  2. RIDICULA INVERSÃO DA HISTORIA REAL!!!!! …..HORRIVEL!!!!! PODEM CHAMAR DO QUE FOR , NAO TEM NADA A VER COM A REALIDADE!!!!!!…..VERGONHOSO!!!!!!! ISSO E BAIXA CULTURA!!!!!!

  3. RIDICULA INVERSÃO DA HISTORIA REAL!!!!! …..HORRIVEL!!!!! PODEM CHAMAR DO QUE FOR , NAO TEM NADA A VER COM A REALIDADE!!!!!!…..VERGONHOSO!!!!!!! ISSO E BAIXA CULTURA!!!!!!

  4. Jesus Cristo também nunca foi loiro dos olhos azuis; no entanto assim sempre foi representado! É só ver onde foi que jesus nasceu e já sabemos como ele era realmente, isso e indiscutível! Os egípcios também não eram brancos, e olha quantos filmes Hollywoodanos foram feitos sobre a história egípcia, com todos os atores sendo brancos. Em fim, as pessoas que critica a série, é a mesma que apresenta jesus Cristo como loiro. Pura hipocrisia!

  5. Embora haja exemplos de personagens históricos que são retratados de maneira diferente da sua aparência real, como o caso de Jesus Cristo que muitas vezes é representado como loiro e de olhos azuis, isso não significa que devamos normalizar ou justificar esse tipo de mudança.

    É importante lembrar que a representação na mídia tem um impacto significativo na forma como as pessoas veem a si mesmas e aos outros. A representação fiel de personagens históricos e figuras públicas é uma questão de precisão histórica e respeito pela cultura e tradições de grupos étnicos e raciais específicos.

    Embora seja verdade que Hollywood muitas vezes escolheu atores brancos para interpretar personagens históricos não brancos, isso não significa que devamos seguir esse exemplo. Devemos trabalhar para avançar em direção a uma maior representação e inclusão na mídia, em vez de justificar e perpetuar erros do passado.

    Em resumo, é importante considerar a precisão histórica e a representação adequada ao retratar personagens históricos e figuras públicas, independentemente de como eles foram representados no passado.

  6. Nojento o que fizeram, isso é racismo reverso, tudo agora tem que ter representatividade, precisamos de séries e filmes bons com antigamente quando inclusão era ter personagens próprios e marcantes sem ter suas características mudadas para agradar menorias.

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