Encontrados no deserto fragmentos de texto bíblico da época de Jesus Cristo

Pedaços de um pergaminho, com dezenas de fragmentos de um texto bíblico, foram descobertos por arqueólogos no deserto da Judéia. O incrível achado foi confirmado pelo governo de Israel na última terça, dia 16.

Segundo o governo israelense, esses são os primeiros pedaços dos Manuscritos do Mar Morto, que recuperados dentro de uma caverna onde rebeldes judeus haviam se refugiado contra o Império Romano há 1.900 anos.

Os pedaços de pergaminho estão escritos na língua grega e contêm versículos dos livros dos profetas Zacarias e Naum.

Os pesquisadores já conseguiram reconstruir cerca de onze linhas do pergaminho a partir dos fragmentos. Outros artefatos da época e até um esqueleto de 6 mil de idade também foram descobertos no local.

“O objetivo desta iniciativa nacional é resgatar esses raros e importantes bens patrimoniais das garras dos ladrões”, falou Israel Hasson, diretor da Autoridade de Antiguidades de Israel, que pediu mais recursos ao governo do país para concluir a operação de recuperação das descobertas.

“Devemos garantir que recuperemos todos os dados que ainda não foram descobertos nas cavernas, antes que os ladrões o façam. Algumas coisas não têm valor”, frisou Hasson.

Descobertos há 70 anos em cavernas ao redor de Qumran, os Manuscritos do Mar Morto constam entre os achados mais significativos da história da arqueologia, contendo as versões mais antigas da Bíblia Hebraica e outros textos judaicos que datam da época em que Jesus Cristo viveu.

A maioria dos rolos é mantida no Santuário do Livro, parte do Museu de Israel, que fica na cidade de Jerusalém.

Desde que os Manuscritos do Mar Morto foram descobertos a área tem atraído bastante atenção de saqueadores, principalmente pela região ter excelentes condições climáticas, o que significa que pergaminhos e documentos antigos acabam tendo a sorte de ficaram excepcionalmente preservados.

Hananya Hizmi, chefe da equipe do Departamento de Arqueologia da Administração Civil da Cisjordânia, disse que o momento da descoberta dos fragmentos foi “um momento emocionante.”

“Os achados atestam um estilo de vida rico, diversificado e complexo, bem como as duras condições climáticas que prevaleciam na região há centenas e milhares de anos”.

Com informações CNN
Foto: Shai Halevi/Israel Antiquities Authority



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