50 vezes maior que o nosso planeta, “Super Terra” é descoberta por astrônomos

Uma “Super Terra”, localizada perto de uma das estrelas mais antigas da galáxia, pegou uma equipe de cientistas caçadores de planetas de surpresa recentemente. A descoberta de um planeta quente e rochoso é quase que uma esperança pra humanidade.

O planeta é cerca de 50 vezes maior do que o nosso planeta, e não precisa de 24 horas para girar ao redor da sua órbita.

“Para cada dia que você está na Terra, este planeta orbita sua estrela duas vezes”, disse o astrofísico planetário da Universidade da Califórnia Riverside e membro da equipe responsável pela descoberta, Stephen Kane.

Um dos motivos para a curta órbita é a proximidade do planeta de sua estrela, o que também cria um calor incrível no planeta.

A temperatura média da superfície da Super Terra é estimada em mais de 2.000 graus Kelvin – algo em torno de 1700 graus celsius – impossível para abrigar a vida como conhecemos, embora estudos tenha revelado que no passado possa ter sido possível a existência de humanos por lá.

Além disso, Kane também declarou que embora o planeta tenha aproximadamente três vezes a massa da Terra, a equipe calculou e chegou à conclusão que a sua densidade é igual da Terra.

Batizado de TOI-561b, o planeta e suas observações adicionais feitas pela equipe foram aceitas e publicadas no Astronomical Journal.

“TOI-561b é um dos planetas rochosos mais antigos já descobertos”, descreveu Lauren Weiss, colega de pós-doutorado e líder de equipe da Universidade do Havaí.

“Sua existência mostra que o universo vem formando planetas rochosos quase desde seu início, há 14 bilhões de anos.”, acrescentou.

Nas observações contidas nos estudos dos cientistas: “As informações sobre o interior de um planeta nos dão uma ideia se a superfície do planeta é habitável pela vida como a conhecemos”, revelou Kane.

“Embora seja improvável que este planeta em particular seja habitado hoje, ele pode ser o prenúncio de muitos mundos rochosos ainda a serem descobertos em torno das estrelas mais antigas de nossa galáxia.” concluiu.

Com informações Universidade da Califórnia
Foto: Observatório WM Keck / Adam Makarenko)



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1 COMENTÁRIO

  1. Com todo o respeito pelas descobertas cientificas, inevitável não olhar com o telescópio para dentro da Terra mesmo, mergulhada em pandemias, miséria, guerras fratricidas, diferencas sociais, preconceitos religiosos e politicos, sofrimento e luto. Florestas devastadas e aquíferos contaminados, espécies animais em extinção ameaçadas pela caça impiedosa, garimpos ilegais e comunidades indígenas e congêneres exploradas e/ou dizimadas pela fome voraz da ambição, egoismo e desamor. Holocaustos e carnificina, homens e mulheres bomba matando e se matando em nome de Deus. Entre as estrelas do Céu e os planetas do Universo não estão as respostas, nem o remédio que, na Terra mesmo se encontra para salva-la. Não LÁ. Pelo menos até se salvarem todos, NÃO LÁ.

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