Navio movido exclusivamente a vento pode revolucionar o transporte marítimo.

Com a intenção em combater à poluição, as mudanças climáticas e o aquecimento global, a Suécia apresentou o protótipo do primeiro navio cargueiro movido a vento do mundo!

Chamado de Oceanbird, os seus criadores esperam entregar a primeira unidade funcional do navio já em 2024. As encomendas para o navio começarão em 2021.

O Oceanbird – pássaro do oceano, em tradução livre – é constituído de cinco velas de aço, parecidas com as asas de um avião. Ao serem içadas, elas alcançam uma altura de até 105 metros de altura acima do nível do mar, capturarando assim a força do vento que impulsionam o navio no oceano.

De acordo com os responsáveis por essa grande criação, o uso do vento pode reduzir em 90% o consumo de combustível para transportar uma carga através do oceano, o que significaria uma diminuição considerável da poluição.

O navio também até conta com um motor à combustão, mas que é para ser usado apenas para auxiliar nas manobras do navio nos portos.

Estima-se que governo sueco tenha investido 27 milhões de coroas suecas – 16,4 milhões de reais na cotação atual – para o desenvolvimento do navio.

O projeto é liderado pela empresa de transporte marítimo do pa´s, a Wallenius Marine, em conjunto com o Instituto Real de Tecnologia de Estocolmo e o instituto de pesquisa SSPA.

Com 200 metros de comprimento e 45 metros de largura, o Oceanbird é um cargueiro voltado principalmente para o transporte de carros, caminhões e outros tipos de veículos – uma classe de navio conhecida através da sigla PCTC (pure car truck carrier).

Quando a primeira unidade ficar pronta, o navio terá capacidade de transportar nada menos que 7.000 automóveis.

O projeto de um navio que consumisse menos combustível e ajudasse no combate à poluição vem sendo criado e desenvolvido desde de ano passado.

Atualmente no mundo, o transporte marítimo é responsável por 3% das emissões de CO2 no planeta.

O objetivo da Organização Internacional Marítima (IMO), agência ligada à ONU, é consegui reduzir em até 50% as emissões de gases do efeito estufa do setor marítimo até 2050, numa comparação aos níveis divulgados em 2008.

Embora não seja um navio cargueiro dos mais velozes – a velocidade média estimada é de 18,5 quilômetros por hora – a expectativa é de que o Oceanbird ajude a reduzir o impacto da indústria marítima no que diz respeito ao aquecimento global, mesmo com uma viagem um pouquinho mais demorada.

No momento, os navios atuais levam cerca de 8 dias para fazer uma travessia pelo principais portos do mundo. Com o novo navio, a média seria aumentada para 12 anos. 4 dias a mais, sabendo que estamos ajudando o planeta, vai…vale o esforço, sem dúvida.

Assista ao vídeo sobre o protótipo:

Com informações do OceanBirdWallenius
Foto: divulgação /Wallenius Marine



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Blog oficial da escritora Fabíola Simões que, em 2015, publicou seu primeiro livro: "A Soma de todos Afetos".

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