O amor tem sim um limite e ele não é negociável

todos nós já escutamos a clássica frase de que o amor supera tudo. mas não, não é assim. principalmente quando uma das partes envolvidas não entende isso como soma, mas como sugar o outro até não poder mais.

sim, porque existem amores que sabotam e não podemos romantizar o amor, esperando que, no tempo certo, mesmo após fazer mal e destratar tanto os nossos corações, que ele simplesmente vai se transformar e superar tudo.

o amor passa por problemas, enfrenta dificuldades e corre riscos, mas essa tal luta é pra quando os envolvidos estão disponíveis e em sintonia. quando é uma questão de apenas um se esforçar enquanto o outro vai absorvendo tudo o que você tem de bom, não é amor. é sofrimento disfarçado de eu te amo.

é por essa razão que devemos tratar o amor com responsabilidade, com acolhimento e entendimento que um relacionamento só segue vivo quando todos dentro desta relação se importam, se dedicam, se cuidam.

o amor nunca foi e nunca será uma estrada de mão única. é sempre uma lei de retorno, de reciprocidade e honestidade. sem o mínimo dos sentimentos e gestos apresentados, o amor vivenciado será mera ilusão.

então, não crie expectativas com as coincidências do amor. ele não acontece em todos os casos por acaso e muito menos porque precisamos sabotar a nossa autoestima para que ele resista.

amor é união e uma construção diária de paciência, no entanto, jamais de passividade.

amor bom soma e acrescenta, mesmo nos períodos mais complicados. mas quando ele fere e interrompe a sua vontade e confiança para continuar acredite, tem algo muito errado.

Imagem de capa meramente ilustrativa do filme La dolce vita (1960), Dir. Federico Fellini



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