Argentina investe em Kiri, a árvore asiática é capaz de retardar as mudanças climáticas

Apesar do nome conhecido de kiri-japonesa, a árvore nativa da China da Coreia, e seu nome verdadeiro é Paulownia tomentosa. O diferencial dessa árvore é que ela é capaz de crescer em solo infértil, além de absorver dez vezes mais dióxido de carbono do que qualquer outra planta do mundo.

Por causa da sua grande característica de absorção de dióxido de carbono, essa árvore possui propriedades que a tornam muito mais rentável do que outros tipos de plantas. Por exemplo, a Kiri tem um crescimento bastante rápido, oferecendo madeira em apenas 9 anos, e ela é bem mais resistente ao desmatamento e agressões naturais. Ou seja, elas podem sobreviver mesmo em condições climáticas extremas, pois podem regenerar suas raízes e vasos de crescimento rapidamente, mesmo em áreas completamente áridas.

“A planta é propícia à produção de madeira, mas também beneficia com suas flores os produtores de mel e suas folhas ricas em proteínas. Quando caem da planta, fertilizam os solos áridos com seus nutrientes e suas raízes impedem a erosão”, explicam especialistas.

Na Argentina, algumas experiências começaram com o uso da Kiri e uma das áreas pioneiras é a cidade de San Luis.

O programa proposto para a cidade, inclui a produção de 100 mil cópias de Kiri na província.

Em solos pouco férteis, suas folhas (ricas em nitrogênio) fornecem nutrientes ao solo e suas raízes impedem a erosão. Quando ela absorve 10 vezes mais dióxido de carbono, ela se renova emitindo grandes quantidades de oxigênio.

A Kiri também pode ser usada para recuperar solos contaminados e também na produção animal, sem contar na promoção e produção de indústrias madeireiras.

Com informações Nation



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Blog oficial da escritora Fabíola Simões que, em 2015, publicou seu primeiro livro: "A Soma de todos Afetos".

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