Papel higiênico feito cânhamo pode preservar milhões de árvores por ano

A indústria do papel higiênico é uma ameaça constante para florestas e para o meio ambiente como um todo. Felizmente, os alguns pesquisadores encontraram uma solução curiosa para esse problema.

Um relatório divulgado pelo Conselho de Defesa dos Recursos Naturais dos EUA informou que as principais marcas de papel higiênico e toalhas de papel usam predominantemente madeira de florestas do Canadá, resultando em menos árvores no meio ambiente para filtrarem os gases de efeito estufa, prejudicando também a vida de várias espécies de animais.

Acontece que alguns cientistas encontraram uma solução: a produção e a venda de papel higiênico feito de cânhamo. O papel desse material já se mostrou sustentável, reciclável e biodegradável, tendo um menor impacto no meio ambiente.

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Os prós do cânhamo vs. o uso de papel convencional:

– O cânhamo produz quatro vezes mais fibras de celulose por hectare em comparação com as árvores.

– Leva 4-5 meses para crescer, enquanto as árvores levam 8-100 anos.

– O cânhamo é a melhor fonte de biomassa do mundo, pois pode produzir 10 toneladas de cânhamo por acre.

– Para criar papel, apenas a parte de celulose da planta é necessária. Árvores são 30% de celulose; produtos químicos agressivos são usados ​​para decompor a madeira e recuperar esses 30%.

– O cânhamo, por outro lado, possui 85% de celulose, quase três vezes mais que as árvores.

– O cânhamo também pode ser colhido mais rapidamente que as árvores.

– As fábricas de celulose representam 1/4 de todos os resíduos sólidos em aterros sanitários.
35% das árvores estão sendo cortadas com o único objetivo de fazer papel. Seu consumo também aumentou 400% a mais nos últimos 40 anos.

– Nos EUA, 20% de todos os tóxicos do ar foram causados ​​pela produção de celulose.

– Uma tonelada de papel convencional contamina até 76.000 litros de água por 20 galões.

Os produtos feitos de cânhamo são tidos como alternativas renováveis, fáceis de fabricar e mais econômicos quando comparados aos produtos de celulose de madeira derivados de árvores.

De acordo com projetos de agricultura orgânica, um hectare de cânhamo é capaz de produzir a mesma quantidade de celulose que 4,1 acres de árvores durante um período de 20 anos; sem mencionar que, sendo uma fibra orgânica, o cânhamo pode ser reciclada de 5 a 8 vezes.

Os benefícios ambientais são enormes, pois o papel de cânhamo não se acumula nos sistemas sépticos da cidade, economizando assim dinheiro. O papel também passa por menos processamentos químicos e não requer branqueamento adicional.

Para completar, o papel de cânhamo também é durável, macio e muito mais absorvente que o papel tradicional.

Com informações Nation



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Blog oficial da escritora Fabíola Simões que, em 2015, publicou seu primeiro livro: "A Soma de todos Afetos".

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