Jovens estudantes brasileiros criam sistema capaz de alertar sobre enchentes

Alunos entre 13 e 16 anos, estudantes de Robótica, em Goiânia, criaram um sistema capaz de identificar e avisar sobre possíveis enchentes. Uma descoberta que enche o Brasil de esperança e satisfação!

Os alunos fazem parte equipe Nano Masters de robótica, da Interschool Brasil, criaram esse sistema que avisa sobre alagamentos em tempo real. O alerta acontece via um aplicativo de celular e também por meio de sinalizadores eletrônicos.

A ideia já foi aprovada pela Defesa Civil de Goiás, responsável por monitorar os pontos de risco na cidade.

“A capacidade que esses meninos tiveram de identificar um problema que é público e uma solução tecnológica que é capaz de auxiliar a prevenção de acidentes é fantástico”, comemora o major Rafael Gomes.

O professor de robótica dos alunos, Vittor Bruno, falou da rapidez e da eficiência do sistema.

“Se tiver uma chuva muito forte e aquela via ficar alagada, você não depende de alguém ter que avisar”, afirmou.

Um dos desenvolvedores do projeto, Luca Moreira, de apenas 14 anos, explica a logística dos sensores.

“Cada hora que a água pegar no sensor ele vai avisar. Pegou no sensor mais baixo estamos no momento de alagamento. No sensor do meio estamos no meio do alagamento. E no sensor mais alto estamos no nível crítico de alagamento.”

Além disso, a torre que emite os avisos dos alagamentos funciona com energia solar, instalada na própria calçada.

Os sensores, parecidos com os usados em radares de velocidade, ficam bem meio-fio.

O mecanismo divide os alertas em três níveis, de acordo com o marcador de água no momento.

O primeiro avisa quando a água passa pelo nível mais baixo, que significa o momento que começa o alagamento.

Os alunos fizeram as contas para instalar o sistema em toda a cidade de Goiânia, onde existem 91 pontos de risco de alagamento.

No total, o gasto do projeto gira em torno 160 mil reais, cerca de mil e 700 para cada ponto estratégico da cidade.

A estudante Tainá Freitas de Carvalho, de 13 anos, diz que o sistema pode melhorar a qualidade de vida, segurança, acessibilidade, e até a mobilidade de todos.

Com informações do G1



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