Admitir o sofrimento é o primeiro passo para mudar

Dia desses eu andei pensando em como sem querer a gente entra em situações angustiantes. Sem querer a gente aceita o inaceitável e vai levando a vida como se o absurdo não fosse absurdo, como se as dores do coração não fossem reais, como se a gente pudesse viver aquela situação para sempre.

É que o presente aceita ABSOLUTAMENTE TUDO. Acredite, ele é muito amplo no quesito aceitar o inaceitável. Então, em grande parte das vezes a gente só vai se dar conta do que sofreu quando o presente vira passado. E em alguns casos a gente até se pergunta: “Nossa, como eu aguentei tudo aquilo”

Mas sair de uma situação ruim não significa cair em uma boa, cuidado. Tem muito lobo mau no mundo só esperando a Chapeuzinho sair chorando da casa da vovó, infelizmente.

Quase sempre na nossa cabeça, sair de uma relação ou ambiente ruim indica que a próxima relação vai ser melhor, que o próximo ambiente de trabalho vai ser mais leve, mas nem sempre é assim.

É muito comum que alguém que sai ferido de um relacionamento abusivo atraia para perto sádicos ou aproveitadores. Eles gostam da dor e da fragilidade. Então, ao lado de alguém errado, no lugar que ainda não é o nosso, a gente pode se enganar achando que está feliz. A gente pode até tentar mostrar por mundo: Olha, agora eu estou absurdamente realizada. Mas no fundo não é nada disso.

Ficar na caverna dói. Sair dela e cair em outra, também vai doer. Ver a realidade diária com clareza pode ser sim um tapa forte na cara. No entanto, admitir o sofrimento é o primeiro passo para mudar de seja lá qual caverna a gente se enfiou.

Se nessa nova fase na qual você está pessoas indiretamente te boicotam. Não permitem que você seja você mesma, podando ideias, palavras e atitudes suas. Se esse novo lugar ainda não é o seu. Deixe de lado a ilusão de que você é estupidamente feliz e novamente se levante e mude.

Mude até se encontrar plena. Até poder se abraçar carinhosa. Mude até encontrar o bom que você merece no mundo. Até encontrar a mão verdadeira que não vai te soltar no primeiro obstáculo. Mude até poder ser ouvida com respeito. Mude até se sentir absurdamente amada não só pelo outro, mas especialmente por você.

Você merece o bom e para alcançá-lo precisa ver as coisas como realmente são e seguir em sua própria direção.

***

Acompanhe a autora Vanelli Doratioto em Alcova Moderna

Dia desses eu andei pensando em como sem querer a gente entra em situações angustiantes. Sem querer a gente aceita o inaceitável e vai levando a vida como se o absurdo não fosse absurdo, como se as dores do coração não fossem reais, como se a gente pudesse viver aquela situação para sempre.

É que o presente aceita ABSOLUTAMENTE TUDO. Acredite, ele é muito amplo no quesito aceitar o inaceitável. Então, em grande parte das vezes a gente só vai se dar conta do que sofreu quando o presente vira passado. E em alguns casos a gente até se pergunta: “Nossa, como eu aguentei tudo aquilo”

Mas sair de uma situação ruim não significa cair em uma boa, cuidado. Tem muito lobo mau no mundo só esperando a Chapeuzinho sair chorando da casa da vovó, infelizmente.

Quase sempre na nossa cabeça, sair de uma relação ou ambiente ruim indica que a próxima relação vai ser melhor, que o próximo ambiente de trabalho vai ser mais leve, mas nem sempre é assim.

É muito comum que alguém que sai ferido de um relacionamento abusivo atraia para perto sádicos ou aproveitadores. Eles gostam da dor e da fragilidade. Então, ao lado de alguém errado, no lugar que ainda não é o nosso, a gente pode se enganar achando que está feliz. A gente pode até tentar mostrar por mundo: Olha, agora eu estou absurdamente realizada. Mas no fundo não é nada disso.

Ficar na caverna dói. Sair dela e cair em outra, também vai doer. Ver a realidade diária com clareza pode ser sim um tapa forte na cara. No entanto, admitir o sofrimento é o primeiro passo para mudar de seja lá qual caverna a gente se enfiou.

Se nessa nova fase na qual você está pessoas indiretamente te boicotam. Não permitem que você seja você mesma, podando ideias, palavras e atitudes suas. Se esse novo lugar ainda não é o seu. Deixe de lado a ilusão de que você é estupidamente feliz e novamente se levante e mude.

Mude até se encontrar plena. Até poder se abraçar carinhosa. Mude até encontrar o bom que você merece no mundo. Até encontrar a mão verdadeira que não vai te soltar no primeiro obstáculo. Mude até poder ser ouvida com respeito. Mude até se sentir absurdamente amada não só pelo outro, mas especialmente por você.

Você merece o bom e para alcançá-lo precisa ver as coisas como realmente são e seguir em sua própria direção.

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Photo by Valeria Boltneva from Pexels



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Vanelli Doratioto é especialista em Neurociências e Comportamento. Escritora paulista, amante de museus, livros e pinturas que se deixa encantar facilmente pelo que há de mais genuíno nas pessoas. Ela acredita que palavras são mágicas, que através delas pode trazer pessoas, conceitos e lugares para bem pertinho do coração.

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