“Não quero que animais morram”, diz menino de 11 anos que abriu um restaurante

Omari McQueen, de apenas 11 anos, está dando o que falar em Londres em 2019. O garoto se tornou o chef mais jovem a ser premiado no Reino Unido e abriu um restaurante que serve apenas comida vegana.

Como se isso não fosse o suficiente para ser surpreendente, Omari ainda por cima aprendeu a cozinhar em casa, com apenas 7 anos e por meio de vídeos no Youtube, quando a mãe dele ficou doente, com enxaqueca hemiplégica.

Mesmo tendo sido criado com refeições contendo vários tipos de carnes, Omari decidiu se tornar vegano depois de assistir vídeos de uma campanha que circulava na internet.

“Eu não quero que animais morram, ou sejam comidos”, disse Omari em um vídeo postado no Instagram.

Antes pensar em abrir um restaurante, o menino já participava da causa. Omari fazia e entregava lanches veganos e refeições, trabalhava em grandes eventos cercados de celebridades e ainda encontrava tempo para participar de workshops destinadas a ensinar crianças a cozinhar sem prejudicar os animais.

No seu cardápio, Omari é especializado em comida caribenha com ingredientes à base de plantas.

O restaurante que Omar abriu é temporário por enquanto. Ele fica em Boxpark, Croydon. Omari conseguiu o espaço depois que ele entrou em contato com o CEO do parque e o impressionou tanto que ele ofereceu o lugar sem cobrar aluguel por um tempo.

“Estou entusiasmado. Eu sempre quis me tornar um chef. Espero que muitas pessoas venham e achem isso gostoso.”, disse o garoto.

A família de Omari ajuda nos negócios. Os seus primos e avós o ajudam a cozinhar, embora ele esteja dando instruções diretas como chef de cozinha.

E esse menino não quer pouco, não:

“Quero abrir um restaurante [permanente] no Boxpark. Eu acho que vai ser muito divertido, e tantas pessoas irão ao meu restaurante”, acrescentou.

Obviamente, ele se tornou um orgulho para toda a família. “Omari é realmente inspirador e estamos muito orgulhosos dele”, disse a sua mãe, Leah. “Ele fala sério sobre seus negócios, mas ainda é um garoto de 11 anos que gosta de jogar jogos de computador e correr jogando futebol. Ele é uma criança tão humilde. Ele acredita em ajudar os outros. Ele diz: “Vou mudar o mundo, apenas me observe”, continou a mãe coruja.

E o sucesso de Omari já rendeu tantos prêmios por sua variedade de pratos veganos – cujos lucros estão financiando seu restaurante temporário que sem dúvida será permanente num futuro próximo.

“Não somos uma família rica fazendo isso por nosso filho. Ele veio de uma família da classe trabalhadora com seis filhos” concluiu Leah.

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Omari McQueen e família – Fotos: Kennedy News and Media

Voa Omari, voa!

Com informações do site Metro



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1 COMENTÁRIO

  1. Eu também não quero, Omari, eu também não quero. Nada justifica essa preguiça milenar de humanos que evoluíram mas nem tanto, porque continuam se alimentando de cadáveres, exatamente como o faziam os primeiros humanóides, loucos por sangue e vísceras, músculos, tripas e ossos dos animais que caçavam e disputavam no tacape e no grito, nossa herança primitiva e bárbara, da qual não abrimos mão, “nem que a vaca tussa”. Cultura também deveria ser, mas não é, a dispensa ajuizada e consciente de animais no cardápio humano, porque, de racionais a caminho de superiores, espera-se não menos do que o respeito à vida de todos os seres, todos. Não apenas dos nossos adorados animais de estimação, pelos quais adoecemos de preocupação, quando eles adoecem e até morremos um pouco, quando eles morrem. Não somente por algumas espécies domésticas, com as quais compartilhamos tristeza e alegria, pobreza e riqueza, enfermidade e saúde, mas todos os anônimos não ouvidos e não vistos quando clamam por socorro, atrás dos portões dos Matadouros, onde funcionários são proibidos de sentir pena se desejam ganhar honestamente seu pão de cada dia, profissionalmente matando eles. Temos sido isso que somos, contraditórios em matéria de amor e compaixão, privilegiando uns em detrimento dos outros animais, pelos quais não devemos sentir nenhum afeto e dispensar nenhuma misericórdia porque nossa legislação, que pune com o rigor da Lei os maus tratos aos animais, não liga a mínima para os considerados “de consumo” que se permite machucar ao infinito, tanto quanto conveniente financeiramente seja, enquanto houver demanda de humanos que os adoram fumegando em pedaços sobre a grelha, enquanto celebram datas mais ou menos importantes. Omari, esse pequeno grande anjo, certamente faz parte dessa plêiade seleta de humanos evoluídos que chegam, aleluia, em todas as partes do mundo, para fazer a diferença, advogando a justa causa dos inocentes que tanto amam, porque já nasceram bons sem precisar ter aprendido a ser. Porque sentem a dor do outro, empáticos e afins, não conseguem enxergar nos animais que tanto amam a não ser amigos que não se devem machucar nem ferir, mas mutuamente se ajudar, compreender e respeitar, jamais se trucidando uns aos outros, porque já não são feras, mas irmãos. Todos precisamos de um agasalho para o frio, de quem se compadeça de nós, quando choramos, e de quem nos estenda a mão, quando caímos, idosos e doentes e todos preferimos não sofrer nem sentir dor, não ser apartados de nossos bebês e mães, porque todos somos dependentes, nem sempre fortes, nem sempre venturosos, por isso carecemos da bondade alheia que nos perdoe a debilidade, nos balsamize os machucados e nos seja aconchego, quando fragilizados e órfãos. ANIMAIS TAMBÉM.

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