Não podemos controlar nossos sentimentos, mas podemos controlar nossas ações sobre ele.

Ouvi essa frase enquanto assistia a uma palestra do pastor Cláudio Duarte, no YouTube.

Apesar do pastor presidir cultos religiosos, a afirmação não ver nada a ver com religião. Foi simplesmente o tema de uma de suas palestras. Achei interessante e decidi compartilhar minha opinião com vocês.

Quem nunca se decepcionou por esperar demais de alguém? Na amizade ou no amor, todos nós buscamos reciprocidade. E quando o outro não corresponde nossas expectativas, nos sentimos frustrados por desejar algo que não está ao nosso alcance.

No caso do envolvimento a dois, a “lei do desapego” tem sido pregada nos últimos anos.

Algumas pessoas vivem dizendo que a única forma de não se decepcionar, seria envolver- se sem criar laços profundos. Mas será que isso funciona? É possível conhecer alguém e não criar nenhum pouquinho de expectativa em relação a essa pessoa?

No caso dos “rápidos envolvimentos”, com consentimento de ambos, é possível nos envolvermos para satisfazermos nossos desejos carnais, por outro lado, não temos controle sobre nossos sentimentos. O que quero dizer com isso? Você pode até buscar rápidos envolvimentos pelo simples fato de não desejar algo mais sério naquele momento, no entanto, você não está imune quando o assunto é amor.

“E agora, me apaixonei. Como me entregar sem criar expectativas?” Talvez, o segredo para não se decepcionar seja saber o que o outro deseja viver e viver um dia de cada vez. A gente pode e deve deixar claro para nosso parceiro o que esperamos de um envolvimento, entretanto, deixar as coisas acontecerem de forma natural seja uma atitude sensata.

Não estou aqui para listar motivos para possíveis decepções. O foco do texto é refletir sobre expectativa. Não podemos controlar nossos sentimentos, mas podemos controlar nossas ações sob ele.

Termino esse texto dizendo que ninguém está imune a decepção. Cabe a nós, identificarmos se nossos desejos são os mesmos desejos do outro e vivermos um dia de cada vez, sem atropelarmos etapas.

 



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Estudante de jornalismo, radialista por amor, escritora nas horas vagas. Adora dar boas risadas, costuma passar os domingos de pijama assistindo filmes e séries. Apesar de não curtir baladas, é incapaz de recusar uma rodinha de violão, e para pra cantar junto. Mesmo desafinada, garante que é simplicidade em pessoa.

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