Fazer as pazes com aqueles que são importantes para nós traz paz ao nosso coração

Você realmente acha que é melhor sem aquela pessoa amada com quem rompeu relações?

Obviamente, em várias circunstâncias, devemos tomar decisões, em muitos casos, não estamos satisfeitos com a ação que devemos tomar ou acontece que somos obrigados a agir de certas maneiras, por impulso, por repulsa, por mal entendidos. O fato é que alguns cenários nos forçam a nos separar de quem amamos, a nos distanciar daqueles que não queremos afastar de nossas vidas.

Seja qual for a razão que nos levou a entrar em antagonismos, vale a pena aproveitar o momento de reflexão e ser capaz de colocar de lado o orgulho e o preconceito, e nos perguntar se é realmente o que queremos em nossas vidas em torno desta situação.

Às vezes, as perdas são impossíveis de recuperar, no entanto, a reconciliação vai além de recuperar a relação fraturada, é um processo interno que é essencial para curar para avançar, não para carregar encargos desnecessários, para nos permitir perdoar, aprender a tolerar e seja compassivo e especialmente, entender que na vida cada segundo vale a pena.

A reconciliação nos enche de paz, nos faz valorizar o tempo e as oportunidades, entender que não há justificativa para fugir de quem amamos e menos ainda por escolha, que é mero orgulho, ressentimento, aborrecimento, nenhuma emoção positiva para encontrar a paz em nossa vida, pelo contrário, emoções tóxicas que desligam nosso brilho e alteram nossos sentidos.

Fazer as pazes nos liberta, alimenta nossa alma, nos conecta com a essência humana do amor sem rancor, sem esperar retribuição, sem perda de tempo por causa de ressentimentos, pois errar é humano, mas manter o erro é uma decisão pouco sábia.

Escolher a reconciliação não é fácil, dar o primeiro passo também não é fácil, mas a paz interior começa eliminando a toxicidade da nossa vida, do amor, compaixão e oportunidade, não da desconfiança ou do ressentimento.

É sempre tempo de avaliar o que deixamos para trás, mas o ideal é continuar com a cabeça erguida e a melhor disposição da vida, sem arrependimentos por ações não tomadas. É a nossa decisão de deixar ir, ficar ou sair. A nossa vida para aqueles que desejamos ou não, e se a situação merece uma reconciliação, nunca é tarde demais para realizá-la, o sentimento que leva à reconciliação não se compara com o sentimento de paz que exalta o perdão.

Por: Marvi Martínez, via Rincón del Tibet



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Blog oficial da escritora Fabíola Simões que, em 2015, publicou seu primeiro livro: "A Soma de todos Afetos".

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