Não se chega ao topo superando os outros, mas superando a si mesmo

Para crescer em vida, não devemos tomar nada externo a nós como referência, não devemos aplicar comparações que nos façam sentir menos ou que nos façam alimentar nosso ego. O que realmente temos que fazer é uma jornada interior e nos conhecermos uns aos outros e, a partir daí, estabelecer a meta de sermos melhores a cada dia, melhor em relação a nós mesmos.

O crescimento requer humildade, paciência e aceitação, mas não resignação, podemos entender que temos uma situação adversa aos nossos propósitos, mas nunca devemos vê-los como limitações, devemos aprender a nos virar e resgatar o positivo, inquirindo no “para que” em vez do ” por quê”.

Humildade consiste em saber que temos fraquezas, que estamos em um caminho de evolução, aprendendo a administrar nossos recursos, que cometemos erros, que alguns podem fazer coisas melhores que nós e podemos reconhecê-las sem sentir desconforto, inveja ou ressentimento.

A paciência nos permite ter a melhor atitude enquanto esperamos que algo aconteça ou trabalhe por um resultado. Quando somos pacientes, conseguimos manter a calma, entendemos os ciclos e processos das coisas e aproveitamos o caminho, enquanto chegamos onde queremos.

A aceitação nos permite ajustar nosso escopo, identificar até onde podemos agir e as mudanças que podemos gerar. Uma vez que aceitamos alguma situação, paramos de drenar nossa energia e podemos usá-la para coisas mais lucrativas.

Comparando-nos com os outros nunca deve ser o ponto de partida para o nosso crescimento, estaríamos limitando nosso alcance, sem saber ao certo para onde podemos ir. Vamos dar a cada um o lugar que corresponde e usá-los como fontes de inspiração, se quisermos, mas sem perder de vista o fato de que somos todos diferentes, todos temos diferentes habilidades, diferentes talentos e diferentes ritmos e que o verdadeiro sucesso que obtemos Nós nos superamos.

Vamos trabalhar para o que queremos, vamos nos visualizar no pico mais alto, mas sem que nossa projeção tenha sido necessária para superar outra pessoa, poderia ter acontecido, não deveria ser excepcional. A mensagem é acreditar que podemos visualizar onde queremos estar, focar, planejar e ir para o que queremos, fazendo a cada dia o que precisamos para estar mais perto do objetivo e sempre formando a melhor versão que podemos fazer de nós mesmos, guiado pela nossa intuição, que não é mais do que a nossa alma sussurrando o caminho que devemos escolher.

É importante, na jornada, não perder de vista o fato de que não devemos deixar de apreciar o caminho, que é o que a vida realmente é, nosso presente, nosso presente eterno. Não gostar, esperar por algo que vai acontecer no futuro é, sem dúvida, uma perda importante da visão da vida.

Por: Sara Espejo – Rincón del Tibet



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Blog oficial da escritora Fabíola Simões que, em 2015, publicou seu primeiro livro: "A Soma de todos Afetos".

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