“Minha filha sofre tanto bullying que passou a fazer xixi na calça”, desabafa mãe

Presenciar o sofrimento de um filho é o pior pesadelo de um pai ou de mãe, não é mesmo?

E foi justamente por se encontrar nesta situação que Cara Biggs, de 41 anos, foi levada a fazer o mais triste desabafo. Sua filha Liliana, de apenas oito anos, estava sofrendo tanto bullying na escola que passou até mesmo a fazer xixi na calça. Dá para imaginar a angústia dessa mãe?

A pequena Liliana é alvo de chacota dos seus colegas devido às suas “orelhas de abano”. Cara relatou ainda que, além de passar a fazer xixi na calça, o bullying também levou sua filha a não querer comer e isso fez com que os cabelos dela também começassem a cair muito.

Em entrevista ao jornal britânico “The Sun”, Cara contou que tentou de diversas maneiras fazer com que o bullying contra a sua filha acabasse. “Chegou ao ponto da minha filha começar a fazer xixi na calça e não querer mais ir para a escola. Eu já me reuni com a escola e com alguns dos pais das crianças que fazem o bullying, mas não adiantou nada”.

E foi aí que Cara e Liliana resolveram entrar em contato com um cirurgião plástico para se informarem sobre a cirurgia para a correção das orelhas de abano. “O médico disse que ela realmente era uma candidata para a cirurgia e nós decidimos fazer. Quando já estava tudo marcado, o plano de saúde não liberou a cirurgia, minha filha ficou arrasada. Aí ela parou de comer de vez e minha filha é bem magrinha, então fiquei muito preocupada com isso”, relatou Cara.

Então, sensibilizado com a história da menina, o médico Adam Frosh anunciou que faria o procedimento gratuitamente. “Ele me ligou e disse que iria fazer a cirurgia gratuitamente. Eu fiquei muito emocionada, ele está sendo maravilhoso. Minha filha ficou radiante com a notícia!”, afirmou a mãe. A cirurgia da pequena está marcada para junho.

Esse é só mais um exemplo de como o bullying pode afetar a vida de uma criança. Escola, família e comunidade, portanto, devem estar unidas na campanha contra o bullying. Se fere alguém, não é brincadeira, é ofensa!

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Redação CONTI outra. Com informações de Bebê Mamãe

Imagem de capa: Reprodução Arquivo Pessoal



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1 COMENTÁRIO

  1. Que bom que, no caso da Liliana a solução foi feliz, inclusive com o cirurgião abrindo mão dos seus honorários para resolver o problema da pequena. Bullyng é um terror mesmo e sempre existiu porque não existem seres humanos perfeitos, fisicamente harmoniosos e proporcionados, que podem ser alvos de chacota e brincadeiras até mesmo perigosas contra eles. No entanto existem colegas de escola, precocemente imbuídos de compaixão e justiça que se aproximam dessas crianças “diferentes” para compreende-las e ajudá-las, por causa de suas limitações mentais e/ou físicas. Por isso existem, por exemplo, cadeirantes cujas cadeiras de rodas são conduzidas por outra criança, devotada e amiga, na condição de seu anjo guardião, para que consiga ser feliz, estudando e compartilhando momentos bons, apesar de tudo. Não apenas crianças sofrem bullyng, adultos também, portadores de deficiências ou injustamente considerados decrépitos ou senis, geralmente são execrados do seu local de convivência, muitas vezes seu próprio lar, onde são considerados objetos imprestáveis nada mais. No entanto, a vida cobra cada ação malévola contra o próximo e amanhã, estes mesmos que maltratam, serão maltratados porque a justiça de Deus não tarda e nem falha.

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