Um relacionamento é importante para o nosso desenvolvimento como pessoa, para nossa felicidade.

Na busca incansável pela felicidade, muitos atropelam os limites da razão. As pessoas criam situações adversas e acabam se sujeitando a personagens que futuramente poderão lhes trazer prejuízos emocionais, e que culminarão, muitas vezes, na desistência de um novo relacionamento. Isso porém, não deve ser uma regra na vida das pessoas, porque sabemos todos, o quão bom é termos alguém com quem possamos dividir as nossas alegrias e até mesmo as nossas tristezas, alguém que esteja conosco nos momentos bons e ruins.

Às vezes, nos tornamos indiferentes com as pessoas que tentam se aproximar da gente, porque estamos acostumados a fazer jus ao velo adágio que diz: “Antes só do que mal acompanhado.” Mas não deveríamos levar isso tão a sério, afinal somos seres sociáveis, e assim sendo, dificilmente poderíamos sobreviver sozinhos. E quanto ao “mal acompanhado”, depende muito da situação e do momento. Talvez haja em cada um, o desejo de mudanças, de reconciliação. E então, nos momentos de maior tribulação é que vem essa oportunidade. Nesse caso bom é que não estejamos sós. Talvez seja a oportunidade e encontrarmos a felicidade num relacionamento sério. Num relacionamento amoroso com uma pessoa que corresponda às nossas expectativas. Que se comprometa não em pagar contas, que leve até a porta do trabalho ou acompanhar até o ponto de ônibus, mas alguém que não esconda a felicidade de ter a outra pessoa aos seu lado.

Acho que não nascemos com pré-disposição para “titio” ou “titia”. Talvez muitos até tenham essa vocação, mas não significa que tenha que fugir de um possível novo relacionamento simplesmente porque o anterior não deu certo. Existem tantas pessoas sozinhas, vazias e precisando “se encher” de amor, que às vezes parecem panelas ferventes a espera de uma tampa. É verdade! As pessoas estão carentes de um relacionamento sério, porque está tudo tão invertido que as laranjas estão perdendo a sua metade por falta de entendimento.

Por um momento nos perguntamos se vale a pena investir num relacionamento. E a resposta pode ser que seria tarde demais para tentar. E noutro momento poderia ser de que pode-se viver algo que poderá ser para sempre. Será que existe a fórmula perfeita para que esse sonho se realize? Acho simplesmente que nada pode se comparar à frustração de não ter tentado. Não devemos nos preocupar com o que vai acontecer com a pessoa que escolhemos, e que vem para ocupar o pequeno espaço que há vazio em nossas vidas. Devemos sim, nos preocupar em viver um vida com qualidade com a pessoa que estará ao nosso lado. Para que não seja apenas para ocupar o tempo, mas que traga uma mudança de vida.

Se pudéssemos usar a opção de “escolher amar” como presente para outras pessoas, muitos com certeza escolheriam alguém do seu círculo de convivência. Porque existe no ser humano o sentimento e o desejo de amar. Mas excluiriam os erros cometidos por essa pessoa, e lhe daria a oportunidade de escolher novos rumos para que fossem felizes. Essa é a mágica de um relacionamento, trazer alegria aos seus pares. Entretanto, a pedra fundamental de um relacionamento é o respeito. Quando há respeito mútuo, aceitam-se as diferenças com naturalidade. É preciso ter paciência para construir um relacionamento duradouro, evitando que haja um desgaste e que algo tão importante chegue ao fim.

E por fim, devemos expressar gratidão e carinho pelo(a) parceiro(a). É necessário que haja reciprocidade entre as pessoas envolvidas, e não podemos abrir não com facilidade daquele(a) que escolhemos para completar a nossa felicidade.

Imagem de capa: Maksim Ladouski, Shutterstock



LIVRO NOVO



Jorge Amaral, brasileiro, natural de Ataléia/MG. Colunista e escritor semi-profissional. Livro publicado – PALAVRA É ARTE – Coletânea com outros autores. Escrevo porque considero a minha vida como uma eterna poesia, porque me perco na escrita e me encontro na leitura.

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