Para minha mãe, minha rainha! Porque apesar das quedas, jamais perdeu sua coroa

Imagem de capa: Liderina, Shutterstock

Independente de quando se comemora o dia das mães, nunca deveremos perder as ocasiões que tivermos para lembrar o quanto as amamos e o quão importantes elas são em nossas vidas.

A festividade do dia das mães é celebrada em diferentes datas ao longo de todo o mundo, porém, a maioria coincide no mês de maio.

A história conta que sua origem remonta o ano de 1865, quando Anna Maria Reves Jarvis decidiu organizar um dia em concreto onde reunir a um grande número de mães para trocar experiências, pensamentos e para debater a situação da mulher na sociedade onde a maternidade e suas responsabilidades ainda não era muito visíveis ou reconhecidas.

Cabe assinalar que a figura de Anna Marie Jarvis filha também é muito conhecida nos Estados Unidos, assim como a de sua própria mãe, ativista que lutou durante muito tempo pelo direito das mães trabalhadoras e para melhorar suas condições sociais, tais como saúde, salário e educação das crianças.

Desde aqueles anos do século XIX nos quais a voz da mulher começou a se levantar, sem dúvidas passou muito tempo.

Vivemos mudanças, algumas vitórias e múltiplos reconhecimentos.

Porém, ainda resta muito caminho para percorrer e muitos buracos para esquivar em uma sociedade cada vez mais complexa, mais exigente.

Hoje em nosso espaço, te convidamos a refletir sobre o papel das mães em nosso presente.

A maternidade na sociedade atual, uma grande aventura

Ser mãe é muito mais do que uma simples etiqueta ou um termo que, de súbito, define uma mulher no momento em que cai em suas mãos a maravilhosa e complexa realidade de criar um filho.

– A maternidade não é fácil.

Não o é por muitas razões: a sociedade atual ainda não harmoniza muito com as necessidades de uma criança, o tempo livre é muito curto, os horários de trabalho não são nada conciliadores e, por sua vez, são adicionadas essas políticas assistenciais tão pouco respeitosas para com a família.

– Os países nórdicos são atualmente a máxima referência em todo o mundo. Oferecem licenças maternidade e paternidade onde o casal pode compartilhar tempo com seus bebês, favorecendo por igual esse vínculo inicial com a criança.

– Além disso, lhe é adicionada uma conciliação, bons horários, acesso às escolhas infantis e ajudas econômicas que incentivam a natalidade.

– Mais além desses cenários ideais de países como Noruega ou Dinamarca, a maioria das mães deve livrar uma complexa aventura para enquadrar horários, chegar a acordos com outros familiares para o cuidado das crianças.

Em ocasiões, inclusive, devem planejar ter de reduzir horas de sua jornada de trabalho para atender aos menores.

Todos os dias são oportunos para dizê-la o quanto a amamos…

Mais além das dificuldades de nossa conjuntura política e social na hora de criar um filho, temos de reconhecer a figura das mães em nossa vida.

-Estamos diante de um vínculo genético que pode ou não existir, mas que se lança antes de tudo através dessa união emocional que torna-se muito mais do que um laço de amor.

– Falamos de um tecido que nos envolve, de um carinho que nos veste, que inspira e que se integra por sua vez em nosso ser muito cedo e de forma permanente.

– Uma mãe que é capaz de nos dar um afeto sincero, um apoio incombustível e essa proximidade sempre acessível, mas ao mesmo tempo respeitosa é, sem dúvidas, uma figura de poder em nossa vida.

– O dia das mães é só uma pequena desculpa para celebrar com ela um bom almoço ou um bom jantar para lhe dar um presente, um ramo de flores…

Porém, o que todos temos claro é que não precisamos de um dia exclusivo para lembrar o quanto amamos e admiramos nossas mães.

Qualquer momento é oportuno, qualquer dia do ano é um bom dia para passar tempo com ela, para atendê-la, olhá-la, mergulhar em uma conversa trivial que sempre dá pé a essa mágica cumplicidade onde nos sentimos crianças de novo, onde nos sentimos cuidados, mimados, valorizados…

Minha mãe, minha inspiração, a mulher que nunca perdeu sua coroa

Mamãe foi, é e será uma mulher forte e corajosa. À simples vista não apreciamos sua coroa, mas todas elas possuem uma porque cada uma dessas mulheres lutou mil batalhas que nem todo mundo conhece.

– Pensemos não só em nossas mães: pensemos também em nossas avós e em toda essa linhagem feminina que enfrentou centenas de adversidades, de carências, de épocas de fome, de conflitos e inclusive de solidão.

Em todas aquelas ocasiões em que foram capazes de levantar por si sós uma família, com suas próprias mãos e esforços.

– Todos dispomos dessas histórias familiares onde mais de uma mulher é e continua sendo nossa inspiração.

Hoje é um bom dia para lembrar das mães do passado e das mães do presente.

Hoje é um dia muito propicio para refletir sobre tudo o que nos falta para conseguir, sobre quantos direitos sociais deixamos para poder desempenhar nossa função como mães trabalhadoras e como mulheres que desejamos construir um presente mais feliz e um futuro mais digno para nós e nossos filhos.

Toda mãe agradecerá, sem dúvidas, seu ramo de flores e um longo abraço dos seus.

Porém, não devemos descuidar nunca dessa batalha para lhes dar um reconhecimento maior em nossa sociedade.

Fonte indicada: Melhor com Saúde



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Blog oficial da escritora Fabíola Simões que, em 2015, publicou seu primeiro livro: "A Soma de todos Afetos".

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