Miga, sua louca! Sou louca por você…

Imagem de capa: Anna Om, Shutterstock

Calma, não precisa se desesperar. Não te chamo desse jeito só quando você faz alguma burrada, muito pelo contrário, você sabe que louca é um apelido carinhoso dentre tantos outros que só a gente entende os significados. Mas eu confesso, não admito que ninguém me chame de vaca, porque só você pode fazer isso. Nós já tivemos essa discussão e já chegamos a um denominador comum, vaca é um animal tão bom, calmo e dá leitinho. No nosso vocabulário vaca é elogio.

Sabe, já faz algum tempo que não nos vemos e sinto falta de sairmos juntas para fazer nada, bater perna no centro da cidade e ficar olhando roupas nas lojas, mesmo sem dinheiro pra comprar. Sem falar que temos que colocar os papos em dia, agora que você tem um namorido deve ter muita coisa pra contar. Confesso que não tenho muitas novidades, ainda coleciono aquele monte de papéis de trouxa e algumas dores de cotovelo, mas pelo menos servem para darmos boas risadas.

Também temos que terminar de assistir aquela coleção de filmes esquisitos, porque nada melhor do que isso pra animar um dia de semana qualquer. Não sei se você se lembra, mas combinamos de assistir a todos e não chegamos nem na metade. Eu sei, agora não temos tanto tempo assim, você trabalha e eu tive a brilhante ideia de fazer outra faculdade, mas eu sei que vamos dar um jeito, como sempre fazemos.

A vida está cada vez mais corrida e, cada vez que nos encontramos, percebo que estamos virando gente grande, apesar da minha relutância em aceitar isso. Porém, mesmo com o peso das responsabilidades, quando estamos juntas ficamos mais leves, acho que dividimos as cargas, subtraímos as chatices e somamos o amor que a nossa amizade fez surgir dentro de nós.

Miga, sua louca! Sou louca por você…



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Paulistana, porém mineira de coração. Viciada em música e sorvete, adora filosofar no facebook e compor canções que guarda a sete chaves. Estudante de jornalismo , pretende construir um mundo mais bonito por meio de seus escritos. Acredita que a simplicidade é a chave que abre a porta da felicidade. Sempre usa reticências no final das frases porque sente que sempre há um pouco mais a se dizer...

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