Se falta caráter na amizade, é hora de fazer falta

Toda amizade nasce como um primeiro amor. Aos poucos ela vai tocando carinhosa a nossa vida e quando vemos ela está lá.

Se você pensar bem notará que seus amigos apareceram em sua vida quase sem querer. Que, de certa forma, foi o destino que os colocou pertinho de você. Que depois de um tempo as afinidades e valores comuns foram fazendo com que vocês se aproximassem até se tornarem bons amigos.

Mas a vida não coloca apenas bons amigos em nosso caminho. Coloca também pessoas que dizem ser amigas, sem o ser. Pessoas que visam sempre algum tipo de benefício particular com a nossa amizade, que mentem, enganam, manipulam e que realmente não se importam conosco.

Eu acredito que um amigo antes de mais nada tem que se importar. Tem que ter empatia e principalmente caráter. A empatia denota que o amigo é sensível aos nossos valores e o caráter, o bom caráter, nos conta que suas palavras são congruentes com suas ideias e ações. Isso também vale para nós. Se queremos ser bons amigos devemos agir com prudência e caráter.

Sente-se e pense por um instante em seus amigos. A relação entre vocês tem sido de respeito mútuo e consideração? Veja bem, toda amizade deve resguardar o melhor em nós e não o contrário.

Se você se lembrou de alguém que se dizia amigo, mas que agiu de má fé, também deve ter se lembrado que essa pessoa te colocou em inúmeras roubadas. Sim, você passou por apuros por causa dessa pessoa e por um bom tempo, provavelmente, achou que era o acaso que estava armando contra você.

Não, não foi o acaso que armou situações que lhe causaram mal-estar. Certamente essa pessoa, que se dizia amiga, repetia um padrão de comportamento nocivo, agindo de forma imprudente e leviana.

Isso acontece porque um falso amigo pode manipular informações, mentir, assumir dívidas em nosso nome e não sentir absolutamente nenhum remorso por isso. É importante saber que existem pessoas com reais desvios de personalidade e isentas de qualquer traço de empatia.

Nesse ponto, tendo percebido um padrão repetitivo de comportamento errático e a negativa em mudar, o melhor a fazer é abrir os olhos e se afastar.

Fazer falta pode nos salvar.

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Atribuição da imagem: pixabay.com – CC0 Public Domain.



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Vanelli Doratioto é especialista em Neurociências e Comportamento. Escritora paulista, amante de museus, livros e pinturas que se deixa encantar facilmente pelo que há de mais genuíno nas pessoas. Ela acredita que palavras são mágicas, que através delas pode trazer pessoas, conceitos e lugares para bem pertinho do coração.

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