Por Gabriel Capeletti
Vamos acabar com esse misticismo de que as pessoas se completam, que você é meia laranja ou que sua tampa da panela se perdeu na mudança.
É por pensamentos equivocados que estamos a ponto de definharmos sexualmente.
É tanta procura por alma gêmea que tem camas sendo mais usadas que leitos de hotéis.
É tanta pressão para viver acompanhado que estamos na maior era de vendas de camisinhas.
ENTENDAM QUE FELICIDADE É INDIVIDUAL.
Tudo que se tem com alguém do seu lado é apenas apreciação, contemplação, amor.
Nada disso é felicidade. Se fosse, quando ela fosse embora (ela irá pelo tempo ou pela morte) sua felicidade também iria.
Encontrar-se é o ponto central dessa equação simples. Fazer o que se gosta e não o que dá dinheiro. Lutar pelo que se deseja viver e não para alegrar os outros.
A vida é curta e não pode-se ser vivida com pensamentos de outrem.
Procure a sua alegria, o seu prazer no simples fato de estar vivo e querer buscar melhores aprimoramentos para si.
Quando você se coloca pela metade em relação a alguém, faz com que ela adquira 50% da responsabilidade de fazer você feliz e isso é uma injustiça horrenda.
A presença de um cônjuge é apenas para você ter a oportunidade de CONTEMPLAR a vida do lado de uma mesma pessoa. Aprender a ter paciência, a cuidar de filhos, netos, aprender a mexer com máquinas, ser solidário, amoroso, educado, fiel, respeitoso. Não para fazê-la feliz.
Ninguém está preso a ninguém e nunca estará.
Quem vive feliz sozinho tem muito maiores probabilidades de viver acompanhado feliz também, porque entende a liberdade que precisa dar e também a que precisa ter.
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