Por Luciana Chardelli – via Obvious
A felicidade de amar, ou o amor como contentamento, está intimamente ligado à amizade e não poderia ser relativizado, tampouco limitado à paixão ou carência. Não que a carência, condição que todos experimentamos, com maior ou menor intensidade, esteja excluída do amor. Tampouco, a paixão, afinal, como garante Hegel: “Nada de importante neste mundo se realizou sem paixão.” Ou como disse Nelson Rodrigues: “Sem paixão não dá nem para chupar um picolé.”
Não há amor feliz enquanto este for ausências particulares, carência. Nem tranquilo enquanto for apenas paixão. A amizade nos alegra enquanto nos afirma, nos sacia, nos tranquiliza. Por isto o amor está tão conexo à amizade, porque amo o que está e não o que desejo; desejar pressupõe falta. Só desejo o que me falta.
A Amizade pode ser mais admirável do que o amor, pois não se pode ter amizade plena por quem não nos tem amizade, mas pode-se amar, ainda que com algum sofrimento, quem não nos ama, mesmo que por um tempo determinado. Amar com amizade é portanto a verdadeira equação da alegria. O amor é o laço produzido entre amigos. Amigos concretos, verdadeiros se frequentam, riem e choram juntos, se ajudam e vivem uma troca saborosa com todos os elementos que não encerram definições.
Sem amigos a vida pode ser muito sem graça; sem amizade o amor pode ser muito previsível.
Após uma vida inteira de casamento, Antonio C., um italiano de 99 anos, decidiu tomar…
Uma situação angustiante abalou o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande na noite…
O mundo da música brasileira está de luto com o falecimento de Anderson Leonardo, aos…
Há quase três meses, a rotina incomum de duas mulheres tem chamado a atenção na…
No abrigo Vanderburgh Humane Society, em Indiana, nos Estados Unidos, uma história peculiar ganha destaque:…
A renomada cantora e ex-participante do reality show Big Brother Brasil, Linn da Quebrada, revelou…