Se seus sonhos possuem uma sequência lógica de fatos, você não está sonhando o bastante

Muitas vezes tentamos controlar tudo para atingirmos nossos objetivos e quando algo não sai como planejado, nos sentimos perdedores e com baixa autoestima.
Pois não há necessidade disso tudo. A vida se faz constantemente e os planos se renovam a cada dia.

Como Confúcio diria: Não importa o quanto tempo que leve para atingir seus sonhos, desde que não pare de caminhar.

Ideias surgem quando menos esperamos por elas.

Como muitos dizem, nosso subconsciente sabe muito mais de nós do que talvez consigamos imaginar. Muitas respostas se apresentam nos sonhos, muitas saídas e muitos segredos sobre nós mesmos.

Lembra daquela coisa que você perdeu e procurou tanto, aquele documento que você passou dias tentando se lembrar e no meio de uma noite, acordou subitamente e foi direto no local que estava e assim foi? Estava lá!

Pois é…

Naquelas noites em que demoramos a pegar no sono, onde ficamos um tempo ainda indo e voltando da realidade? Aí estamos pensando sobre alguma coisa real, de repente estamos voando, aí do nada voltamos à realidade e pensamos: Nossa, como que saí de um pensamento de um bolinho de bacalhau que comi hoje para pensar que estava pulando de paraquedas num lugar desconhecido?

Pense bem… Se encontrar uma sequência lógica para esses fatores que levaram do bolinho ao paraquedas, você ainda estava lúcido, não havia sonhado o suficiente. Mas se não encontrar, eis que surge aí uma ideia que se aplica direto do subconsciente para a realidade com a qual estamos acostumados.

Este insight tive esta semana e, em um período mais calmo da vida, onde consigo ver tudo com maior clareza, esta se tornou uma resposta, ainda que temporária ao principal motivo de ansiedade de muitas pessoas, inclusive eu mesma.

Como muitos sabem, sou autora do texto sobre ansiedade que bombou aí nas redes sociais:

O verdadeiro lado da vida de um ansioso

Vou contar um pouquinho sobre como este texto surgiu: Isso foi uma crise real pela qual passei ano passado. Um lado de mim que até então eu desconhecia e que, portanto, se tornou mais uma forma de autoconhecimento. Quando sua vida se transforma e você perde totalmente o padrão no qual antes se apoiava, isso pode acontecer. O medo de não entender mais o que pode ou não ser a base de sua vida. O medo de não conseguir controlar tudo.

Não é questão de ser “normal” ou não. Todos podemos ser alvos de uma série de pensamentos incontroláveis e desesperadores. Mas tudo se trata no final, de amadurecimento. Quando escrevi este texto, na verdade escrevi como uma desabafo a mim mesma. Não ia publicar. Achava que ninguém mais entenderia isto. Mas como havia este espaço aqui para eu me apresentar, decidi compartilhar. A repercussão foi imediata e logo muitos compartilharam deste sentimento, transformando o texto logo em um viral e aí sim entendemos o mal do século, como diz nosso querido e admirável autor, Augusto Cury.

Agora voltando um pouco ao tema central do texto: Qual é o principal motivo de ansiedade nos tempos atuais, depois da velha e clássica questão amorosa? Eu diria que é mostrarmos ao mundo quem somos e para quê viemos.

Existem questões que eu diria que são crises agudas de ansiedade como um problema que precisa ser resolvido, ou uma crise passageira. Mas um problema crônico que pode levar anos para ser resolvido e que gera uma ansiedade constante e duradoura é a questão profissional. Pagar contas, ganhar nome, abrir o próprio negócio, ter estabilidade financeira para construir uma família, provar a si mesmo que vai conseguir aquilo que sempre quis, seguir uma carreira complicada enquanto existem outros caminhos mais palpáveis, mas mesmo assim tentar um sonho. Enfim, são muitos os casos e cada um de vocês que estiverem lendo isto aplicarão às suas realidades de acordo com o que sentirem.

Mas a questão é: muitos de nós sonhamos com coisas que não sabemos como iremos atingir. Nos preocupamos, perdemos noites de sono e tentamos traçar metas inimagináveis, gerando uma crise de sobrecarga de pensamentos que podem nos desestimular e criar um certo desespero.

Mas voltando à questão dos sonhos e realidade, eu diria que não existe um plano mágico para atingirmos nossos objetivos. As portas se abrem a medida em que vamos atingindo certas etapas. A vida não é previsível. Muitas vezes um pequeno trabalhinho voluntário pode abrir contatos para alguém que te ajudará, para um cargo que poderá um dia se entrelaçar com seus objetivos finais. Ou seja, não há um sequência lógica de fatos que expliquem seus sonhos. Você não é capaz de imaginar e prever tudo. No final tudo fará sentido, mas por enquanto, voltemos a escadinha: “Você não precisa ver o topo para conseguir subir um degrau.

Preocupe-se com um degrau de cada vez!”

Portanto, a conclusão é: Não fique parado. Siga, se ocupe, use suas ideias novas e deixe que a vida organize tudo. Apenas não fique parado. Aproveite o tempo e a vida. Nosso papel aqui na Terra é celebrar as mínimas coisas, ser grato por tudo que temos. O resto, há de se encaixar. Tudo passa e tudo ficará bem.

Continue sonhando!

A quem se interessar sobre Confúcio citado no título, basta buscar um pouco na internet e ler o quanto se interessar! Já adianto que foi um filósofo e professor chinês, de muitos provérbios famosos repetidos por seus discípulos, sem deixar nenhuma obra escrita. É tão antigo que viveu antes de Cristo, mas deixou marcas que sobrevivem até hoje na cultura oriental.

É um prazer revê-los caros leitores! Aproveitem a leitura!



LIVRO NOVO



Nasceu em Petrópolis-RJ, mestranda e graduada em Relações Internacionais pela Universidade do Brasil! Tem interesse em tudo que se pode imaginar, até química, física, logaritmo e quadrantes. Sempre adorou escrever e coleciona caixas de textos que escreve desde a infância. Seja sobre poesia da vida cotidiana ou sobre assuntos políticos, filosóficos, antropólogos, científicos, sua vida é de uma forma ou de outra ligada à tentativa de olhar o mundo com mais profundidade do que a correria da rotina nos permite. Nada lhe escapa, dos assuntos cotidianos às condições políticas que acontecem ao redor. O que varia é o horário, a inclinação do olhar ou da cabeça também... Quer falar todas as línguas do mundo... ou quase. Quieta de vez em muito, nada como a introspecção para refletir a vida um pouquinho. Mas também pode fingir ser a pessoa mais extrovertida do mundo se quiser. E engana bem. Da personalidade mais rara do mundo, INFJ com muito prazer!

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui