Alzheimer

Ter um cão pode reduzir em até 40% o risco de demência em idosos

Um estudo realizado no Japão com cerca de 11 mil idosos entre 65 e 84 anos revelou que a presença de cães em casa pode estar diretamente relacionada à redução do risco de demência em até 40%. A pesquisa, conduzida pelo Instituto Metropolitano de Gerontologia de Tóquio e publicada na revista científica Preventive Medicine Reports, destacou a importância da interação com os animais na promoção da saúde mental dos idosos.

De acordo com os pesquisadores, os idosos que possuíam cachorros apresentaram o menor risco de desenvolver demência incapacitante. Os especialistas apontam que a presença do animal de estimação motiva os idosos a saírem de casa, praticarem mais atividades físicas e estabelecerem interações sociais, fatores que contribuem para a melhoria da atividade mental e, consequentemente, para a redução do risco de demência.

Foto ilustrativa: Pixabay

Os resultados indicam que “os donos de cães com hábitos de exercício e sem isolamento social tinham um risco significativamente menor de demência incapacitante”, afirmam os autores da pesquisa. A demência, caracterizada pelo declínio cognitivo e alterações comportamentais que interferem nas atividades diárias, torna-se mais comum entre os idosos, com o Alzheimer sendo a forma mais prevalente dessa condição.

O estudo longitudinal envolveu a participação de aproximadamente 11 mil pessoas, todas inicialmente independentes tanto física quanto cognitivamente. Os participantes responderam a um questionário sobre a presença de animais de estimação em casa e hábitos de atividades físicas, sendo reavaliados quatro anos depois.

Foto ilustrativa: Pixabay

A análise dos dados revelou uma taxa de probabilidade de desenvolver demência de 1 para aqueles sem animais de estimação, 0,98 para tutores de gatos e notavelmente menor, de 0,6, para aqueles que compartilhavam o lar com cachorros. Além disso, a prática regular de exercícios físicos e a ausência de isolamento social foram fatores determinantes na diminuição do risco de demência incapacitante entre os donos de cães.

Os pesquisadores ressaltam que, no entanto, apenas possuir um cão não é suficiente para proteger contra a demência se a pessoa não mantiver hábitos diários relacionados ao cuidado do animal, como exercícios e interações sociais. “Os donos de cães sem hábitos de vida diários relacionados com os cuidados com os cães, como nenhum hábito de exercício e isolamento social, não experimentaram efeitos positivos relacionados com a prevenção da demência”, alertam.

Com informações de Metrópoles

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