Vacina contra Alzheimer vai começar testes em humanos em no máximo 2 anos

Uma grande vitória da medicina e para milhares de pessoas no mundo que sofrem de Alzheimer. A vacina já teve testes promissores e a expectativa é que seja testada em humanos daqui há 2 anos, ou seja, com os resultados sendo mantidos, estamos muito próximos de uma cura definitiva para essa triste doença.

Cientistas do Instituto de Medicina Molecular e da Universidade da Califórnia em Irvine, amboss nos Estados Unidos, devem começar em 2 anos os testes em humanos da vacina contra o Alzheimer, uma das doenças mais problemáticas e tristes.

A vacina foi desenvolvida pelo Prof. Nikolai Petrovsky, diretor de endocrinologia da Universidade Flinders, em Adelaide, na Austrália Meridional, após mais de vinte anos de intensa pesquisa.

A expectativa da vacina é tão promissora que está sendo chamada de “avanço” da década na doença de Alzheimer.

Os cientistas precisaram combinar duas vacinas, que têm como alvo específico estas proteínas, com um composto auxiliar chamado “Advax”.

A ideia da vacina é estimular a produção de anticorpos que se conectam às proteínas, fazendo com que o sistema imunológico humano as destrua antes que as placas se formem, provocando assim a doença.

“Com a vacina, o que estamos fazendo é conseguir que o sistema imunológico produza anticorpos que reconheçam esses grupos anormais de proteína e que os tirem do sistema e os quebre”, disse Petrovsky à ABC Australia . “Ele vai desbloquear os vasos e fazer com que o cérebro volte ao normal.”

Testes realizados já realizados em roedores mostraram que o acúmulo de proteínas no cérebro dos animais que receberam a vacina foram substancialmente menores.

A equipe espera agora que o tratamento possa impedir de uma vez por todas o desenvolvimento do Alzheimer, além de reduzir os sintomas em pacientes que já começaram possuem a doença.

Os cientistas acreditam que a doença é causada pelo acúmulo de placas compostas pelas proteínas “beta-amilóide” e “tau” que ficam no cérebro.

Estas placas danificam os neurônios, causando a perda de memória e e tendo como consequência danos cognitivos.

Antes que a vacina chegue ao mercado serão feitos testes clínicos em humanos para se certificar de que o mecanismo de atuação tem o mesmo resultado dos que os reproduzidos em roedores e que não há efeitos colaterais associados ao tratamento.

Petrovsky acredita que os testes em humanos nos Estados Unidos comecem entre apenas 18 e 24 meses.

A vacina foi desenvolvida por Petrovsky, mas a pesquisa está sendo liderada e financiada pelo Instituto de Medicina Molecular (IMM) na Califórnia e pela Universidade da Califórnia em Oakland, que é o principal sistema universitário de pesquisa pública do mundo hoje em dia.

“É um momento emocionante para começar a nova década – espero que este seja o avanço da próxima década, se conseguirmos que funcione nos testes em humanos. É um momento emocionante”, concluiu.

Com informações do Medical Daily



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