Nat Medeiros

Vou atrás quando quero, já não nego sentimentos

Eu sou romântica. Acredito no amor. Torço pelos casais que se amam e se respeitam. Fico triste quando algo se rompe. Meus olhos marejam quando vejo algo que me toca. Me emociono com a chuva que abençoa e esfria. Assim como sou tocada pelo sol que aparece após dias de umidade e céu cinza.

Vou atrás quando quero. Já não nego sentimentos. Cheguei naquela parte da vida onde a gente entende que sim, ela acaba. E pode ser logo ali naquela esquina. Então prefiro perder por tentar a perder por me calar. Minha mãe me dizia que o amor dela por mim era maior do que o mundo, maior do que o universo. Eu não sabia o tamanho do mundo ou do universo. E não era preciso. Eu sabia que ela estava falando de algo imenso, intenso, indestrutível. Eu cresci ouvindo isso e com a ideia de que o amor só vale a pena se for grandioso e magnânimo o suficiente pra romper nossas barreiras. Nossos medos. Nossas fronteiras.

Porque amor é aquilo que vem e transforma. É difícil lembrar de como nos sentíamos antes de senti-lo. E após sentirmos, é difícil acreditar que a Vida é possível sem amor. Porque como dizia minha mãe, ele é muito maior que o Universo. Mas ele pode ser condensado de tal forma que cabe em um lugar pequeno: aqui, dentro.

*** Imagem de capa: Pexels

Nat Medeiros

“Sou personagem de uma comédia dramática, de um romance que ainda não aconteceu. Uma desconselheira amorosa, protagonista de desventuras do coração, algumas tristes, outras, engraçadas. Mas todas elas me trouxeram alguma lição. Confesso que a minha vida amorosa não seguiu as histórias dos contos de fada, tampouco os planos de adolescência. Os caminhos foram tortos, íngremes, com muitos altos e baixos e consequentemente com muita emoção. Eu vivo em uma montanha-russa de sentimentos. E creio que é aí que reside o meu entendimento sobre os relacionamentos. Estou em transição: uma jovem se tornando mulher experiente, uma legítima sonhadora se adaptando a um mundo cada vez mais virtual. Sou apenas uma mas poderia ser tantas que posso afirmar que igual a mim no mundo existem muitas e é para elas que escrevo: para as doces mulheres que se tornaram modernas mas que ainda acreditam nas histórias de amor.”

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