A Solidão dos Avós: o curta-metragem que tem emocionado o mundo

“Atenção e carinho estão para a alegria da alma, como o ar que respiramos está para a saúde do corpo. Nestas últimas décadas surgiu uma geração de pais sem filhos presentes, por força de uma cultura de independência e autonomia levada ao extremo, que impacta negativamente no modo de vida de toda a família.”, assim começa o artigo de Ana Fraiman intitulado Idosos Órfãos de Filhos Vivos – Os Novos Desvalidos que publicamos recentemente.

O fenômeno da solidão na terceira idade está longe de ser algo novo, mas tem ganhado novas proporções na contemporaneidade associado a um estilo de vida que exclui a “presença a troco de nada”, como a autora do artigo mencionado relata.

Laura Stewart, profissional de animação, teve a sensibilidade de traduzir toda a melancolia e o sofrimento experimentados pelos idosos solitários de hoje em dia no curta-metragem abaixo. Confira:

Blobby from Laura Stewart on Vimeo.

Fonte: Revista Pazes



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Blog oficial da escritora Fabíola Simões que, em 2015, publicou seu primeiro livro: "A Soma de todos Afetos".

1 COMENTÁRIO

  1. Quem sabe a solidão dos netos seja mais triste, porque estão na multidão da Rede mas não enxergam seu pobre cão pedindo para brincar com ele. Quem sabe netos estejam tão sozinhos ou mais, só que não demonstram, disfarçam nas gargalhadas, nas bebidas e nas festas mas não conseguem ser tão felizes quanto vovôs foram, um dia, de verdade, sem dependências químicas ou likes que os empoderasse, sem a angustiosa necessidade de serem aceitos e elogiados pelo que vestem, pelo que comem, pelo que postam para contatos aprovarem e curtirem, do contrário surtarão. Quem sabe jovens se sintam mais sozinhos, só que não confessam, deletam a paranóia da tristeza, sem refletir no que jogaram fora mas não deveriam porque fazia parte da lição. Quem sabe tenham vergonha de chorar, porque a galera vai pensar o quê? Quem sabe crescer, para eles, seja mais difícil, quase impossível mesmo alcançar a sabedoria aprendida por avôs sozinhos porém mais sábios do que nunca, mais pacientes, intuitivos e proféticos, menos mortais e mais eternos, quase deuses, até.

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