No começo você sente uma frustração. Enorme. É um sentimento que machuca tanto que chega a ser física a dor sentida. Depois vem uma raiva passageira. Não tarda muito a ela ir embora, porque não é natural do seu caráter senti-la. Não faz morada, só incomoda um pouquinho até deixar de fazer sentido. Tristeza tem sua vez. Obviamente. E pode durar um dia, um mês ou alguns – normalmente dura alguns.
O conformismo vem chegando aos poucos conforme os dias vão passando; o costume da falta já deve ter deixado de incomodar.
Todo fim tem um ciclo e, querendo ou não, é impossível ignora-lo afim de não sofrer. Quem “segue o baile” com muita facilidade, com muita rapidez, na verdade já planejava segui-lo bem antes do fim; e, talvez, perceber isso é uma dor que é maquiada para ser minimizada. Depois de passar por esse ciclo com paciência a recuperação é sincera, verdadeira. Pode demorar um pouco mais.
Escolher se recuperar antes de se entregar para qualquer um é uma escolha de paz que oferecemos ao nosso coração. Porque depois disso tudo você estará pronta não somente para um novo relacionamento com uma nova pessoa, mas para consigo mesma. Para a felicidade lhe reinventar.
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