artigos

Superar rejeição amorosa equivale a vencer um vício, diz estudo

Pessoas que sofrem muito por um amor não correspondido ou uma relação que chegou ao fim podem se apegar agora a uma explicação biológica. Uma nova pesquisa feita pela Rutgers University, em Nova Jersey, nos Estados Unidos, sugere que a rejeição de uma amante pode ser semelhante a ter de se livrar de um vício. O estudo, publicado na edição de julho do Journal of Neurophysiology, é um dos primeiros a examinar o cérebro de pessoas que tiveram o “coração partido” recentemente e que têm dificuldade para superar o seu relacionamento.

Os pesquisadores estudaram o cérebro de 15 voluntários (10 mulheres e 5 homens) com idade universitária e que tinham terminado um relacionamento, mas que ainda amavam a pessoa que os havia rejeitado. A duração média das relações era de cerca de dois anos, sendo que dois meses haviam se passado, em média, desde o rompimento dos relacionamentos. Todos os participantes tiveram altas pontuações em um questionário que psicólogos utilizam para medir a intensidade dos sentimentos românticos. Os participantes também disseram ter gasto mais de 85% de suas horas acordados pensando em quem os rejeitou.

Após a varredura, os cientistas descobriram que, enquanto olham para as fotografias dos antigos parceiros, homens e mulheres com o coração partido têm ativadas as regiões cerebrais associadas com recompensa, ânsia do vício, controle das emoções e sentimentos de apego, dor física e angústia.

Esses resultados fornecem respostas sobre os motivos pelos quais pode ser muito difícil para alguns superar uma ruptura e porque, em alguns casos, as pessoas são levadas a cometer atos extremos, como perseguições e homicídios, depois de perder o amor.

“O amor romântico é um vício”, disse a autora da pesquisa Helen E. Fisher, antropóloga biológica. “É um vício muito poderoso e maravilhoso, quando as coisas estão indo bem e um vício horrível quando as coisas estão indo mal”, disse ela.

Os pesquisadores desconfiam que a resposta do cérebro à rejeição romântica possa ter uma base evolutiva. “Provavelmente os circuitos do cérebro para o amor romântico desenvolveram-se há milhões de anos para permitir que os nossos antepassados concentrassem sua energia de acoplamento em apenas uma pessoa por um tempo e iniciar o processo de acasalamento”, acredita a pesquisadora. “E quando você é rejeitado no amor, é como se perdesse o maior prêmio da vida, ou seja, um parceiro para o acasalamento”. Segunda Fisher, este sistema do cérebro é ativado para ajudar ao rejeitado a tentar conquistar a pessoa de volta, para que se concentre nela e tente recuperá-la.

TEXTO ORIGINAL DE MINHA VIDA

A Soma de Todos Afetos

Blog oficial da escritora Fabíola Simões que, em 2015, publicou seu primeiro livro: "A Soma de todos Afetos".

Recent Posts

Criança perde a vida ao ser forçada pelo pai a correr em esteira: “Acima do peso”

Uma história chocante veio à tona nos Estados Unidos, onde um pai foi acusado de…

2 dias ago

Whindersson Nunes arrecada R$ 1 milhão para vítimas de enchentes no RS

O humorista brasileiro Whindersson Nunes mais uma vez mostrou seu lado solidário ao liderar uma…

2 dias ago

Norte-americano viraliza ao descrever seu primeiro beijo com brasileira: “Eu fiquei chocado”

O influencer norte-americano Joshua Canup tem causado alvoroço nas redes sociais com um relato inusitado…

3 dias ago

Anitta é confirmada para participar do show de Madonna em Copacabana

"Anitta irá participar do aguardado show de Madonna na Praia de Copacabana, no Rio de…

3 dias ago

Escola não vai expulsar autoras de ofensas racistas contra filha de Samara Felippo: “Não acho que a gente errou”

A decisão da escola Vera Cruz, em São Paulo, de suspender, em vez de expulsar,…

4 dias ago

Priscila Fantin, a eterna Serena de ‘Alma Gêmea’, revela batalha contra depressão: “Medo do mundo”

A trajetória de Priscila Fantin, conhecida pelo público como a doce Serena da novela "Alma…

4 dias ago