Quem quer, demonstra. Quem não quer, também!

Quando estamos apaixonados, fica em evidência. Quem nos conhece, sabe que alguma coisa está diferente. Amar e ser amado é uma das experiências mais lindas que um ser humano pode ter. Entretanto, quando amamos e não somos correspondidos, o que deveria ser colorido, passa a ser preto e branco.

Da mesma forma que demonstramos ao ser amado quando estamos interessados, o ser amado demonstra quando também está interessado, ou quando não está.

Grande parte das decepções poderiam ser evitadas se não criássemos expectativas. Contudo, quando o sentimento nasce, se não soubermos domá-lo e agirmos conforme o sentimento, deixamos a razão de lado. Com isso, idealizamos uma pessoa e esperamos dela algo que jamais poderá nos oferecer.

Quando somos correspondidos, não existem desculpas. Quem realmente nos ama faz de tudo que está ao seu alcance para nos acompanhar. Distância, tempo e compromissos são pequenos obstáculos quando se quer caminhar junto.
É preciso ter sabedoria para diferenciar quando o amor está ou não sendo servido para, assim, evitarmos possíveis decepções.

Tentar não custa, mas quando insistimos demais ao ponto de deixarmos a nossa dignidade de lado, é melhor colocar freios no sentimento e partir para outra.

Desapaixonar é tão bom quanto se apaixonar. Desapaixonar leva tempo, mas o que não mata, ensina. Quando conseguimos soltar as amarras, passamos a encontrar motivação na vida novamente.

Lembre-se que amar e não ser correspondido acontece com todos. O defeito não está em você, muito menos na pessoa que você se apaixonou. Quando as coisas não estão destinadas a acontecer, elas não acontecem. Mas isso não quer dizer que você não seja digno(a) de amor. Um “não” quer dizer que aquela pessoa não era para você, e que você merece algo melhor.

Antes de amar outro alguém, aprenda a se amar. Aprenda a olhar com outros olhos a decepção. Você não perdeu nada. Apenas teve a chance de aprender lições grandiosas que só a dor é capaz de nos ensinar.

Imagem de capa: Falcona, Shutterstock



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Estudante de jornalismo, radialista por amor, escritora nas horas vagas. Adora dar boas risadas, costuma passar os domingos de pijama assistindo filmes e séries. Apesar de não curtir baladas, é incapaz de recusar uma rodinha de violão, e para pra cantar junto. Mesmo desafinada, garante que é simplicidade em pessoa.

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