E eu que nasci para o amor

Imagem de capa: Kseniya Ivanova, Shutterstock

E eu que não sei sentir em meias palavras.
O mais ou menos me incomoda.
O quando a gente se vê, também.
Gosto mesmo é de corações entregues.

Saber do hoje é o que interessa.
Tenho pressa para viver beijos inteiros.
Tenho fome de abraços apertados.
Gosto mesmo é de gentilezas sinceras.

Não acredito em promessas em cima da hora.
Quem quer, arruma um jeito de jurar de mãos dadas.
Porque felicidade é encontro com vontade.
Gosto mesmo das conversas na cama.

Mas uma dose sempre cai bem.
Daquelas que deixa o sorriso frouxo.
Daquelas que faz o corpo ficar em sintonia.
Gosto mesmo da garganta soltando versos.

Você é a minha favorita.
Não é difícil de entender.
Não é difícil de explicar.
Gosto mesmo do sentido que isso dá.

E eu que não sei como terminar.
A falta é a janela da saudade.
Quem sabe tropeço no amanhã.
E eu que nasci para o amor.



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