Recomeços

Depois de tantos tombos e recomeços, eu sacudi a poeira da alma, e passei a valorizar os pequenos momentos felizes, lembrando sempre de todas as sortes que eu tenho.

A sorte de poder enxergar as cores do mundo, de conseguir me curar de todas as dores em que tenho tropeçado. E de ter a certeza de que as alegrias pesam muito mais do que os momentos ruins.

Volta e meia “dou uma limpa” no coração e varro de lá as mágoas, as lembranças que pesam, as tristezas que teimam em cutucar minha felicidade. “Não foi, porque não era pra ser” é quase um mantra. E “O que tiver que ser, virá” uma certeza.

Quem magoa e supervaloriza seus defeitos, não tem mesmo que ficar. Quem agride, mente e julga, nem merece ser ouvido. A gente tem que parar com a mania de se contentar com pouco, por medo do nada. Porque o bonito da vida, é ter sorrisos pra contar.



LIVRO NOVO



Feminista em (des)construção, mãe do Pedro, viciada em filme água com açúcar e literatura. Estudante de Letras, Leitora compulsiva de blogs (principalmente os feministas) e apaixonada por Virginia Woolf, Sylvia Plath, Hilda Hilst, Caio Fernando Abreu e Hemingway. Ouço mil vezes a mesma música, sinto milhares de vezes a mesma saudade e coleciono muitos nós na garganta, palavras não ditas (porém escritas e reescritas) e culpas que não são minhas. Das perdas mais dolorosas que sofri, me perder de mim foi a pior delas. Mas aos trancos eu aprendi que eu sempre me reencontro, me refaço e (me) recomeço, leve o tempo que levar.

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