Com licença poética
Quando nasci um anjo esbelto,
desses que tocam trombeta, anunciou:
vai carregar bandeira.
Cargo muito pesado pra mulher,
esta espécie ainda envergonhada.
Aceito os subterfúgios que me cabem,
sem precisar mentir.
Não sou tão feia que não possa casar,
acho o Rio de Janeiro uma beleza e
ora sim, ora não, creio em parto sem dor.
Mas o que sinto escrevo. Cumpro a sina.
Inauguro linhagens, fundo reinos
— dor não é amargura.
Minha tristeza não tem pedigree,
já a minha vontade de alegria,
sua raiz vai ao meu mil avô.
Vai ser coxo na vida é maldição pra homem.
Mulher é desdobrável. Eu sou.
Adélia Prado
Fotografia: Ana Valadares
Uma história chocante veio à tona nos Estados Unidos, onde um pai foi acusado de…
O humorista brasileiro Whindersson Nunes mais uma vez mostrou seu lado solidário ao liderar uma…
O influencer norte-americano Joshua Canup tem causado alvoroço nas redes sociais com um relato inusitado…
"Anitta irá participar do aguardado show de Madonna na Praia de Copacabana, no Rio de…
A decisão da escola Vera Cruz, em São Paulo, de suspender, em vez de expulsar,…
A trajetória de Priscila Fantin, conhecida pelo público como a doce Serena da novela "Alma…