A dor da hipersensibilidade

Ser hipersensível neste planeta tal como ele se apresenta exige muito autoconhecimento, muita coragem e resiliência.

A dor que sentimos às vezes pode ser sufocante, pode nos derrubar.

Não bastassem as nossas próprias dores – passadas, presentes, conscientes ou não, sentimos também a dor dos outros, sentimos a dor do mundo.

É como viver se equilibrando em uma corda bamba, hora pendendo pra cá, ora pra lá, pouco ficando firme e estável. Não somos inabaláveis. Pelo contrário, somos permeáveis. Absorvemos. Sentimos. E sentimos muito.

Mais do que a dor, se não estivermos permanentemente atentos, seremos atingidos frontalmente pelo caos coletivo: escassez, injustiças, conflitos, desesperança, medo, traições. Somos especialmente vulneráveis ao inconsciente coletivo.

E todo esse turbilhão emocional nos causa ansiedade. Às vezes, muita ansiedade. Ansiamos que tudo fique bem, que tudo se acalme, que toda essa coisa ruim vá embora logo.

Porém, se não tivermos o conhecimento necessário do fenômeno, poderemos sucumbir. Por não entendermos o que está se passando, que isso tudo não é nosso, que não é má vontade da nossa parte. Muitas vezes, também, por não sabermos que a melhora exige uma mudança de postura que só nós podemos fazer por nós mesmos.

Por isso, aprender a lidar com a hipersensibilidade é fundamental. Estamos vivendo uma experiência terrena, na densidade, e precisamos aprender a lidar com as suas dualidades e imperfeições.

Assim, antes de mudar o mundo, precisamos ajustar nossas reações, nosso ponto de vista, nossa vibração. Compreender que precisamos nos conectar com frequências superiores, vibrar no amor, na alegria e na serenidade a maior parte do tempo. Porque, ao nos mantermos ligados com energias benéficas, o negativo não ressoará em nós. Ele continuará a existir, mas não nos afetará tanto. Estaremos um tanto quanto blindados.

Precisamos entender, definitivamente, que sentir a dor dos outros não os ajudará, não aliviará ninguém. Pelo contrário, nos prejudicará e nos impedirá de realmente ajudarmos.

Auxiliamos o mundo a superar a negatividade e a evoluir quando aumentamos nossa frequência vibratória, ressoando harmonia, luz e amor. Simples assim.

Imagem de capa: bruniewska, Shutterstock



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“Servidora Pública da área jurídica, porém estudante das questões da alma. Inquieta e sonhadora por natureza, acha a zona de conforto nada confortável. Ao perder-se nas palavras, busca encontrar um sentido para sua existência...”

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