Benefícios psicológicos do abraço

Um abraço é muito mais do que a união de dois corpos. Ao abraçar as pessoas que amamos conseguimos nos tranquilizar, fortalecemos nosso sistema imunológico e até conseguimos melhorar nossa pressão arterial.

Você sabia que são muitos os benefícios psicológicos do abraço, não apenas para quem o recebe, mas também para quem dá?

Quando estamos tristes, quando queremos comemorar ou para demonstrar afeto… Um abraço sempre está presente e é mais do que bem-vindo.

Saiba mais sobre o tema a seguir.

Todos precisam de um abraço para ser feliz

O contato físico não tem a ver apenas com a intimidade de um casal. Podemos abraçar nossos amigos, nossos pais, irmãos, avós ou inclusive desconhecidos.

Uma vez que você souber quais são os benefícios do abraço, começará a se relacionar de outra forma com quem o rodeia.

Será preciso fazer uma mudança de hábitos, já que na sociedade atual as demonstrações de carinho costumam ser mal vistas. Mas são tão bonitas! Ter sentimentos genuínos e fazer com que o outro saiba disso é maravilhoso.

O abraço ou contato físico dos bebês com suas mães é vital para que sobrevivam.

Muitos são os casos de crianças recém-nascidas que são postas em incubadoras e recuperam seus sinais vitais quando alguém (incluindo uma enfermeira ou um médico) os tira do espaço de vidro e lhes dá um lindo e quente abraço.

Sentirem-se protegidos e amados transmite tranquilidade e afasta o estresse, permitindo ao corpo se curar ou trabalhar a favor da saúde.

Do contrário, se o bebê não recebe carinho e não tem contato com outros seres humanos, talvez não consiga sobreviver, por mais que seja alimentado e receba medicamentos.

Quais são os benefícios psicológicos do abraço?

Apesar da consequência de um abraço ser diferente para cada pessoa, há algumas sensações que todos compartilham quando se fundem com o outro de forma sincera.

Por exemplo, experimentamos uma bonita sensação de tranquilidade e relaxamento. Também nos sentimos protegidos e amados.

Nos baseando no que a ciência diz, temos que explicar que qualquer contato físico com outra pessoa (uma carícia, um aperto de mãos ou um abraço) libera um hormônio chamado oxitocina, conhecido como “o hormônio do amor”.

É automático: sentimos um vínculo com o outro e isso nos faz sentir bem.

Também diminuem os níveis de estresse e ficamos mais tranquilos quando abraçamos. Além disso, o abraço reduz a dor, a depressão e a ansiedade.

Fundir-se em um abraço com quem amamos muito, num momento ruim, se transforma no incentivo perfeito.

Enquanto estamos entrelaçados parece que os problemas não existem, ou que são menores, e os sintomas de qualquer doença ou incômodo são amenizados.

Por que tenho dificuldade em dar abraços?

Muitas pessoas, à medida em que foram crescendo, formaram uma espécie de couraça ou escudo que não lhes permite expressar seus sentimentos e muito menos manter um contato físico com alguém.

Abraçar e ser abraçado é um hábito que nem todos temos e que, se tentarmos desenvolver, pode levar algum tempo.

Quando nos referimos a um abraço estamos falando de vários segundos enlaçados com outro ser humano, uma atividade que aumenta a temperatura, tranquiliza os batimentos cardíacos e a respiração e nos faz sentir amados e cuidados.

Para começar, podemos experimentar fazer uma carícia ou um contato suave. Depois podemos ir praticando até chegar a um abraço intenso e prolongado.

Não se preocupe se no começo você ficar rígido e não se animar a envolver alguém em seus braços. Pense em quantos benefícios terá e oferecerá com algo tão simples como abraçar.

Ser mais afetuoso é algo que se aprende e se adquire com o tempo. Não é preciso se assustar e nem se sentir estranho. A “abraçoterapia” é perfeita para nos curar de qualquer mal.

E esses já não são motivos suficientes para tentar?

Fonte indicada: Melhor com Saúde

Imagem de capa: Albina Kabina, Shutterstock



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Blog oficial da escritora Fabíola Simões que, em 2015, publicou seu primeiro livro: "A Soma de todos Afetos".

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