A verdade é uma só: se causa mais dor do que amor, não serve para você.

Imagem de capa: Voyagerix, Shutterstock

Não deveria ser normal nos acostumarmos com a maldade. Ofensas diárias, agressões constantes e traições corriqueiras não são atitudes normais e não deveriam ser tratadas como tais.

A verdade é uma só: se causa mais dor do que amor, não serve para você.

Essa mania, que algumas pessoas possuem, de se acomodarem nos relacionamentos e de encararem as ofensas como parte da personalidade do outro é, no mínimo, doentia.

Acomodar-se com a dor é como assinar a própria sentença de infelicidade. É fechar os olhos para o amor próprio e deixar morrer o sonho de ser feliz. Drummond dizia que “a conquista da liberdade é algo que faz tanta poeira, que por medo da bagunça, preferimos, normalmente, optar pela arrumação.”

Pessoas cômodas preferem viver o mal que estão acostumadas ao correr o risco de ficarem sozinhas. Não conseguem enxergar que o sofrimento quando vira rotina desorganiza a trajetória de vida, faz adormecer os planos feitos e acaba com o autocontrole dos envolvidos.

Para ser feliz, é preciso desenvolver amor próprio a ponto de não aceitar o que vier. Não é fácil, nunca foi e nunca será, mas é possível. Aceitar que as coisas não estão bem é o primeiro passo para que sua vida volte a ficar bem novamente.

Olhe para vocês, para o relacionamento e para onde está indo o respeito. Avalie a possibilidade de continuar e a possibilidade de partir. Tenha medo de sofrer, porque o medo é o começo da cura.

O medo da queda, não permite que você ande em lugares perigosos. O medo do afogamento, não permite que você nade em lugares que não conhece e o medo de amar, permite que você use o cérebro antes do coração.

A dor nos engrandece quando é utilizada como aprendizagem e enlouquece quando feita de rotina. Cabe a você escolher qual dessas funções quer para a sua vida.



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