As feridas do círculo familiar são as que mais demoram para sarar

Imagem de capa: esthermm, Shutterstock

Não podemos permitir que um passado familiar disfuncional e traumático afete o nosso presente e o nosso futuro. Devemos ser capazes de superá-lo e nos curarmos para sermos felizes.

As feridas geradas no círculo familiar causam traumas, carências profundas e vazios que nem sempre conseguimos reparar.

O impacto decorrente de um pai ausente, uma mãe tóxica, uma linguagem agressiva, gritos ou uma criação sem segurança e afeto trazem mais do que a clássica falta de autoestima ou os medos que é tão difícil superar.

Muitas vezes a dificuldade para resolver muitos destes impactos íntimos e privados está em um cérebro que foi ferido muito cedo.

Não podemos nos esquecer de que o estresse experimentado ao longo do tempo em idades jovens faz com que a arquitetura de nosso cérebro mude, e com que estruturas associadas às emoções sejam alteradas.

Tudo isso traz como consequência uma maior vulnerabilidade, um desamparo mais profundo que leva a um risco maior na hora de sofrermos de determinados transtornos emocionais.

A família é nosso primeiro contato com o mundo social, e se este contexto não nutre nossas necessidades essenciais, o impacto pode ser constante ao longo de nosso ciclo vital.

Vejamos a seguir, detalhadamente, por que é tão difícil superar estas feridas sofridas na época mais inicial de nossas vidas.

A cultura nos diz que a família é um pilar incondicional (embora, às vezes, erre)

O último cenário em que alguém pensa que vai ser ferido, traído, decepcionado ou até abandonado é, sem dúvida, no seio de sua família.

No entanto, isso ocorre com mais frequência do que imaginamos.

Estas figuras de referência que têm como obrigação dar-nos o melhor, oferecer confiança, ânimo, positividade, amor e segurança às vezes falham voluntária ou involuntariamente.

Para uma criança, um adolescente e até para um adulto, experimentar esta traição ou esta decepção no seio familiar supõe desenvolver um trauma para o qual nunca estamos preparados.

A traição ou a carência gerada na família é mais dolorosa do que a simples traição de um amigo ou companheiro de trabalho. É um atentado contra a nossa identidade e nossas raízes.

A ferida de uma família é herdada por gerações

Uma família é mais do que uma árvore genealógica, um mesmo código genético, que ter os mesmos sobrenomes.

– As famílias compartilham histórias e legados emocionais. Muitas vezes estes passados traumáticos são herdados de geração em geração de muitas formas.
– A epigenética nos lembra, por exemplo, que tudo que acontece em nosso ambiente mais próximo deixa um impacto em nossos genes.
– Assim, fatores como o medo, o estresse intenso ou os traumas podem ser herdados entre pais e filhos.
– Isso faz com que, em alguns casos, sejamos mais ou menos suscetíveis a sofrer de depressão ou reagir com melhores ou piores ferramentas diante de situações adversas.

Ainda que estabeleçamos distância de nosso círculo familiar, as feridas seguem presentes

Em um dado momento, finalmente tomamos coragem: dizemos “chega” e cortamos este vínculo prejudicial para estabelecer uma distância da família disfuncional e traumática.

No entanto, o simples fato de decidirmos dizer adeus a quem nos fez mal não traz, por si só, a cura da ferida. É um princípio, mas não a solução definitiva.

Não é nada fácil deixar para trás uma história, dinâmicas, lembranças e vazios.

Muitas destas dimensões ficam presas à nossa personalidade, e inclusive em nosso modo de nos relacionarmos com os demais.

As pessoas com um passado traumático costumam ser mais desconfiadas, têm mais dificuldade em manter relações sólidas.

Quem foi ferido precisa, além disso, se sentir reafirmado; anseia que os demais preencham estas carências, por isso muitas vezes se sentem frustrados porque poucas pessoas lhes oferecem tudo de que precisam.

Podemos chegar a questionar a nós mesmos

Este talvez seja o mais complexo e triste.

A pessoa que passou grande parte do seu ciclo vital em um lugar disfuncional ou no seio de uma família com estilo de criação negativo pode chegar a ver a si mesmo como alguém que não merece ser amado.

A educação recebida e o estilo de paternidade ou de maternidade em que fomos criados define as raízes da nossa personalidade e nossa autoestima.

O impacto negativo destas marcas é muito intenso; assim, muitas vezes a pessoa pode ter dúvida sobre a sua própria eficácia, sua valia como pessoa ou até se é digno ou não de cumprir seus sonhos.

Nosso círculo familiar pode nos dar asas ou pode arrancá-las. Isso é algo triste e devastador, mas verdadeiro.

No entanto, há algo de que nunca podemos nos esquecer: ninguém pode escolher quem serão seus pais, seus familiares, mas sempre chegará um momento em que teremos a capacidade e a obrigação de escolher como vai ser nossa vida.

Escolher ser forte, ser feliz, livre e maduro emocionalmente é algo essencial, daí a necessidade de superar e curar nosso passado.

Fonte indicada: A Mente é Maravilhosa



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Blog oficial da escritora Fabíola Simões que, em 2015, publicou seu primeiro livro: "A Soma de todos Afetos".

40 COMENTÁRIOS

  1. Olá,
    “O impacto decorrente de um pai ausente, uma mãe tóxica, uma linguagem agressiva, gritos ou uma criação sem segurança e afeto trazem mais do que a clássica falta de autoestima ou os medos que é tão difícil superar.”
    Copiei essa frase por ser perfeita em minha história de vida, entretanto, ao contrário do texto, na qual me identifiquei plenamente,principalmente, quando no decorrer no texto diz: “chega” e cortamos este vínculo prejudicial para estabelecer uma distância da família disfuncional e traumática. Aí vem o passado e faz do reviver o que você gostaria de esquecer e não consegue, pois a feridas são profundas. E como estava dizendo, tu precisa reunir tuas forças novamente e reviver um passado que deseja esquecer acima de tudo. Vem vida e te prega uma peça no teu destino, exigindo o pouco de generosidade que restou em ti, para cuidar daquela que não soube ou não quis cuidar de ti e ainda, fez tamanho estrago em tuas asas que foram arrancadas e não preparadas para voar, ou seja, aprender a se gostar, a saber que merece ser amada e aceita pelo que é, sozinha, e uma construção difícil para qualquer um, imagina pra quem teve uma destruição total de sua autoestima,teve que começar recomeçar, tanta vezes pra aprender a se reconstruir como ser humano e é uma eterna reconstrução e mesmo não tendo opção,aprendeu que sua unica alternativa era ser forte, embora muitas vezes a dificuldade era tanta e vendo tantas histórias bem piores que a tua, precisava aprender, entender e compreender, ainda que a ferida esteja lá, e não querendo vitimizar e nem olhar pra trás, pois, se aprendi algo, é que para atrás não e lá que tu vive,mas como não reviver com aquela que agora precisa proteger, cuidar e depende totalmente de ti? E fica a pergunta será um acerto de contas, um passado ruim, que tento esquecer, e ele me vem cobrando juros e correção de uma conta que não tenho e nem sei, se tenho condições emocionais de pagar, como conseguir… cuidar de alguém que está frágil e precisa de cuidados e não possui mas ninguém para faze-ló?

    *MARAVILHOSO TEXTO, PARABÉNS!

    • Sinto a mesma coisa em relasao aos meus pais. So chegar a minha aposentadoria eu quero ir morar bem longe deles. E quero esquecer que um dia tive familia.Minha mae ainda por cima e competitiva.Destruiu na minha vida tudo o que ela pode. Destruiu meu casamento e relacionamentos subsequentes. Nao posso mais ficar perto de alguem que me faz tanto mal.

      • Dires eu passo a mesma coisa …mas tomei a decisão de fazer diferente , de ser quem não foram para mim , de agradecer a vida que eles me deram, com certeza em algum momento te amaram e cuidaram de você e por suas frustrações não conseguiram ir em frente , cuidando…tem uma meditação que estou fazendo e me ajudando muito se quiser entre em contato que te passo . Trabalhemos o amor em nós para nós libertarmos !!

        • Oi. Tudo bem! Eu tenho 30 anos. E passo pelo mesmo problema. Eu amo eles apesar de tudo, os perdoo por ver que eles não sabem amar. Não moro com eles a mais de 10 anos quando sai pra estudar. Tenho a minha estima péssima e meus relacionamentos não dão certo porque num dado momento que eu só consigo perceber depois que o estrago já foi feito, eu cobro atenção que nunca me supre, porque nada eh o suficiente pra suprir esse vazio. Eu gostaria que me enviasse a meditação. Muito obrigada!!

        • Olá! Tudo bem! Me identifiquei muito com seu relato. Ainda acredito no poder que o sentimento do amor possa gerar em nós. Eu gostaria de conhecer essa meditação que falaste. Você pode me enviar?

        • Por favor!Poderia me passar esta meditação que falaste este é um problema tão grande que se alastra pela humanidade e somos impotentes muitas vezes de traçar uma mudança absoluta se possível me passe esta meditação desde já agradecida.

    • Perdão é a única resposta possível. Só em Deus, fonte inesgotável de amor, seremos capazes de viver perdoando aos que nos feriram e perdoando a nós mesmos quando falhamos. Somos humanos… Vamos ferir e ser feridos durante a nossa jornada aqui. Vivenciar o milagre do perdão é a nossa salvação.

    • Moça , só pelo fato de cogitar a possibilidade de amparar quem te fez tão mal já demonstra o qto vc evoluiu, e acredito sim que com seu carinho esse elo pode ser reatado…
      Imagine como pode ter sido a infância e a juventude dessa pessoa, o qto ela pode ter sofrido… o que ela recebeu deve ser o que ela ofertou… mostre a outra face! felicidades!

  2. Esse texto descreve exatamente como foi minha vida e a luta que travo até hoje para viver a vida que eu mereço viver, sem pertubações, sem pessoas descontraladas infernizando e tirando a paz e o equilíbrio que todo ser humano merece e deve viver. O passado tb tentou voltar e isso só me trouxe mais sofrimento pq hoje luto para recuperar a minha saúde mental, física, hj eu tenho a paz que buscava e que rezava todo santo dia pedindo pra Deus me tirar daquele ambiente louco em que cresci, pra Deus conseguir me dar uma nova vida longe de tudo o que me impedia de viver de fato a vida. Então após um tempo de terapia eu aprendi a me amar, a cuidar de mim, do meu bem estar, a me perguntar se estou feliz, se a pessoa ou a situação do momento está me fazendo bem, se agrega algo de bom, se a resposta é não eu corto logo, não vale a pena estar com pessoas ou em lugares que não te fazem bem. Hoje, antes de pensar no bem estar de alguém eu penso primeiro em mim, no meu bem. Não vale a pena a gente se anular na tentativa de ajudar quem não quer ser ajudado, quem não quer se tratar, quem não entende que é tóxico pros outros e para si tb…

    Desejo mesmo que cada pessoa que já passou e/ou ainda passa por isso, que faça terapia e aprenda a se cuidar, a se amar e a se colocar em primeiro lugar.

    Não se sinta culpado por se afastar do que te fazia mal, não se sinta culpado se não quiser e/ou puder ajudar quem te machucou tanto. Não importa se foi uma mãe, pai, irmãos… não importa o grau de parentesco… VOCÊ NÃO TEM QUE CARREGAR ESSE PESO pro resto da sua vida!!!

    Vc já sofreu e “pagou” todos os seus “pecados”, agora chegou A SUA VEZ DE VIVER E SER FELIZ!

    Infelizmente nem todo mundo tem pais, irmãos, família equilibrada e sadia…

    E para aqueles que não tiveram… resta o hoje, resta construir a vida que sempre quis e que merece viver.

    Não é fácil mas é possível, sou uma sobrevivente e tenho orgulho de como estou me transformando e crescendo como pessoa.

    Façam terapia!!! Ajudo muitoooo, façam novas amizades e criem sua própria família, seja com cachorrinhos, gatinhos, amigos… vc escolhe, você pode viver o que quiser!

    Paz de espírito e garra para todos nós!

  3. irmãos desunidos???? já ouviram alguma historia? irmãos que não se gostam????? tenho muita história para contar…..mãe não companheira? mãe com pouco caso para os filhos? não?????

    • Amiga boa tarde.
      Quero ajudar as pessoas que.passam ou pasaram por esses.problemas.
      Naó ha outra saida para esses problemas que ati gio e atinge a tantos.
      É muito.fificil viver em familia.
      El uma verdadeira perigrignáçaõ quando naõ saõ os pais saó os parentes que os incomodam .nos amolam.
      Perdemos o rumo o sentido da vida.
      Só uma soluçaõ mudará sus vida.O perdaõ perdoē de coraçaõ naõ adianta
      Mudar mesmo para outro pais.a mágoa ira junto com voce.
      Isso é terrevil
      A familia é lugar de perdáõ
      Perdoé ame.so.assim sera feliz.
      Leia mais a biblia.

  4. Juliana, cuidei com o apoio imprescindível do meu marido nos últimos 5 anos vida dela, começo, meio e fim alzheimer carregado de esquizofrenia. Então nossa história é muito parecida mas não vou permitir que minhas filhas vivam e revivem o que vivi.

  5. Creio que esse texto contemplará a história de cada pessoa que o ler. Nenhuma família é perfeita, uma vez que é constituída por seres imperfeitos. Cabe a cada um de nós buscar o equilíbrio, a tolerância consigo e com os outros e principalmente, ser resiliente. Sei o quanto é difícil alcançar todos esses níveis e viver bem. Eu mesma ainda busco, mas aos poucos estou conseguindo vencê-los e superar os traumas do passado. Meu Porto Seguro é Deus, somente Nele encontro forças que necessito para amenizar as cicatrizes do passado.

  6. O início de todo esse assunto diz respeito à minha vida em 100% e o estrago foi muito grande principalmente no que tange à auto estima. Chegou a hora do basta, sim, mas o que eu mais queria ter é auto estima e por todo sofrimento causado pela minha mãe, cheguei à conclusão que auto estima é coisa que nunca tive.

  7. Minha mãe me maltratou à vida inteira e eu não entendia porque. Sempre me culpou de nascer, me espancava muito, chegando a me deixar surda e com cicatriz de facão na perna, além de deboches e de provar que não queria me ver feliz. Sou a+velha de 9 filhos e nunca entendi tanto mal trato até que um dia, pouco antes da morte dela

  8. Todos os comentários mostram como sendo os pais os causadores dos problemas. E quando é um dos filhos? Eu conheço dois casos muito perto de mim que os pais eram extremamente amorosos, carinhosos, cuidadosos, e um dos filhos era problemático, cáustico mesmo. Todos os outros filhos (num dos casos 4 irmãos no total e no outro caso 3 irmãos) estáveis, carinhosos com os pais e amigos entre si. Em cada caso, este único filho criava problemas para todos da família. O que fazer? Não é fácil para uma mãe ter que tomar uma atitude neste caso.

    • Tb passo por isso meu filho mais velho amado e criando com muito cuidado, nos abandou por causa da namorada. Que engravidou e o manipulou e usa a BB que tiveram contra nós!Já fazem mas de 1ano que meu filho não tem contato e não nos deixa ver a BB que TB não conhecemos……Foi muito doloroso mas tive que enterra los em vida para manter nossa saúde emocional……

  9. O estrago na minha vida foi tão grande que hoje sou um acúmulo de doenças auto imunes que estão acabando com o que sobrou de mim… fibromialgia e diabetes… mesmo assim cuido de um pai acamado e convivo com uma mãe extremamente opressora. Ela me deu muito pouco e me cobra tudo …coloca sobre mim um peso que não mereço carregar. Tenho 56 anos …33 de casamento…2 filhas adultas …tenho tudo pra ser feliz…mas não consigo…no momento que resolvi dar um basta e ir pra bem longe…meu pai ficou doente … As vezes me sinto como uma criança de antigamente que era castigada se não obedecesse… não consigo reagir diante dela… submissão total… é devastador…

    • Os pais que maltrataram aflugiram seus filhos, abandonaram os mesmos num território interior sem amor. Nada obriga esses filhos a continuar uma relação com pais tóxicos somente porque são pais. Leia os livros de Alice Miller! Se pretendemos continuar tal relação é fundamental expressarmos as emoções que a violência e os mautratos fizeram nascer em nós.

  10. Me identifiquei com o texto e com as diversas histórias contadas nos comentários abaixo.
    Sofro constantemente com um passado que insiste em me visitar sempre com lembranças destrutivas da minha infância até os dias de hoje.
    Tenho uma mãe opressora, competitiva, tóxica que diz me amar, mas desde criança tenta me boicotar e na maioria das vezes consegue. Ela n consegue ser feliz com a minha felicidade. Na minha formatura da faculdade ela não compareceu e ainda justificou para amigos e familiares que EU não havia convidado ela. Somente meu pai, uma irmã minha por parte de pai, meu cunhado e três amigas minhas compareceram, meus outros 4 irmão sequer me parabenizaram.
    Desde sempre minha mãe transferiu para meus irmãos a raiva que ela sente de mim, a não aceitação, o desamor e a intolerância…
    Hoje aos 33 anos me pergunto como uma mãe pode sentir raiva e competir com sua filha, uma criança inocente? Ao longo da minha vida eu a vi abraçar, beijar, cuidar e proteger meu outros irmãos e a mim não. Ao contrário, minha mãe não tem boa vontade comigo, não me ajudar, tenta me manipular, controlar e quando não consegue, ela tenta convencer as pessoas próximas de que EU sou uma má filha, que sou ruim, não presto. Cansei de ouvir dela: “mal empregado essa pele branca”, “você vai cair do cavalo”, “quanto maior a subida, maior a queda” e etc. Quando criança eu já sonhava em estudar, ser uma profissional de destaque, viajar, morar fora do país e sempre ouvia ela me depressiar, tentando destruir meus sonhos, meus projetos de vida. E se não bastasse isso, ela se incomodava com a minha beleza, com os meus cabelos lisos, com a cor da minha pele, a minha inteligência, meu sorriso, minha alegria. A cada elogio recebido, mais eu sentia a perseguição dela, mais ela me maltratava. Me tornei adolescente e até meus namorado ela menospresava todos. Nunca teve boa vontade comigo. Minha mãe me fez desejar profundamente aos 13 anos de idade morar sozinha pq em casa eu só tinha desamor, meus irmão me maltratavam diariamente, todos os dias eu apanhava dos meus irmãos e quando eu contava ao meu pai eu tovama outra surra dele e da minha mãe. Ela faz a cabeça do meu pai contra mim até hoje e ele é manipulável.
    Tudo isso gera muitas situações desastrosas, muita violência física e verbal, decepção, tristezas, frustrações. As feridas são tão profundas que nem sei mensurar. Meu balsamo é Deus! A presenças do Espírito Santo em minha vida me traz a paz e o amor que eu nunca senti no seio da minha família. Se n fosse Jesus e seu imenso amor, eu n sei o que seria de mim. Minha gratidão eterna à Trindade!

  11. Minha história de vida. Pior de tudo muitas vezes inconscientemente estou repetindo a história. Depois que a turbulência passa me sinto culpada e vejo que a culpa é toda minha. Só minha com relação a minha filha. Preciso ter autocontrole mas qdo vejo já estarei.

    • Ana, não permita que esse ciclo se repita, pois assim nem vc e nem sua filha conseguirão a plena felicidade, amiga, ore, peça a Deus, vá a uma igreja se for preciso mas coloque Deus a frente dessa luta e vc irá vencer!!Foi assim comigo e será com vc também!!

  12. Eu li o texto acabei me sentindo uma mae tóxica pois tenho uma filha que é hiperativa e e muito difícil aceitar as coisas que ela faz erro muito, estava pensando agora sempre levei ela para terapia mas eu que deveria ter feito terapia voltado a como entender ela é aceitar ela com foda a preguiça e falta de atenção pois ela também tem decidi de atenção

  13. Fui rejeitada desde o nascimento por minha mãe, passei muitas atribulações, fui aliciada peli meu avô paterno dos 7 anos 12 anos, fui tratada como louca por toda a minha família, tomei remédios controlados, como castigo, e obrigação por falar # besteiras# contra meu avô, e pela situação econômica difícil de minha mãe, com um padrasto alcoólico e desempregado na época, eu vendia salgados no portão de uma escola do bairro, isso aos 12 anos, tive muitos conflitos dentro de mim, aos 16 anos fui morar sozinha, com apoio da minha amada vó materna a qual tenho ela assiduamente no meu coração, minha mãe sempre me desprezou, ela tentou destruí toda felicidade que vinha até mim, aos 19anos fui pra capital do estado e junto comigo levei 2 irmãs, o qual tenho a honra de ter ajudado elas a encontrarem um caminho bom a seguir, são 2 mulheres hoje bem preparadas pra vida, aos 37anos, eu grávida de 6 mêses do meu 2° filho vésperas de embargar para Europa com meu esposo e filha na época com 14 anos (de outro relacionamento) minha mãe veio a capital, e ali me deu o abraço que tanto sonhava ter, a perdoei por tudo, não voltei ainda aos Brasil, já se passaram 5 anos, tenho outro bebê de 10 mêses, esse abraço me trouxe o verdadeiro sentido da palavra #Mãe.

  14. A vida de cada um é plena de ações que delineam a formaçãoestrutural e o camino de uma evolução ou por orientção dos pais e familia ou por si no discarte doque foi errado para a buscao co certo, do correto. Meus pais foram sempre dignos de meu respeito, trabalhavam e fui criado pela avó materna. Um carinho essencial. A preocupção deles era dar o sutento ao filho que depois de 7 anos nasceu o irmão e o grande conforto aos meus pais que proporcionaram a ele todos os meios de relacioanemto que não puderam dar para mim, uma casa própria, uma vida mais paternal, enfim o meu irmão,o Paulo, foi algo de espelho de bondade e irmandade. De repente, senti a necessidade de doar-em e buscar alguém e por um destino imprevisível nasceu o relacionamento que pude dar-me expontaneamente e poder ser feliz e consegui isso com a eterna bondade de minha pessoa escolhida. Isso foi o grande movimento evolutivo que senti apesar de cometer erros e tentar corrigi-los e viver bem
    .

  15. Eu também venho de um lar destruído, quando eu tinha 10 anos meus pais se separaram, nunca pensaram nas consequências que isso poderia trazer…Perdi minha mãe no momento que estávamos mais próximas,pois na minha infância não tinhamos essa aproximação….eu fui morar com uma família na qual encontrei apoio imagina eu era uma criança….o meu pai não se fez presente na na minha vida na minha infância,isso fez com que tivesse um vazio,acho que os pais antes de separar tem que pensar no sofrimento dos filhos…. Não tenho o melhor casamento,mas suportei muitas coisas para dar a estrutura para minhas filhas,hoje já estão moças e quase, encaminhada se eu tomar alguma decisão elas já tem maturidade suficiente para entender, acredito que não acarretará traumas para elas….Sempre devemos pensar nos filhos antes de tomarmos qualquer decisão eles não pediram para nascer então é necessário o nosso apoio….

  16. Eu também venho de um lar destruído, quando eu tinha 10 anos meus pais se separaram, nunca pensaram nas consequências que isso poderia trazer…Perdi minha mãe a pouco tempo no momento que estávamos mais próximas,pois na minha infância não tinhamos essa aproximação….eu fui morar com uma família na qual encontrei apoio imagina eu era uma criança….o meu pai não se fez presente na na minha vida na minha infância,isso fez com que tivesse um vazio,acho que os pais antes de separar tem que pensar no sofrimento dos filhos…. Não tenho o melhor casamento,mas suportei muitas coisas para dar a estrutura para minhas filhas,hoje já estão moças e quase, encaminhada se eu tomar alguma decisão elas já tem maturidade suficiente para entender, acredito que não acarretará traumas para elas….Sempre devemos pensar nos filhos antes de tomarmos qualquer decisão eles não pediram para nascer então é necessário o nosso apoio….

  17. Não imaginam o que é sofrimento pra mim nesses dias de comemoração do dia das mães.
    Não me sinto a vontade, e não gosto de ir na casa dela.
    Queria poder pular esses dias.
    Minha mãe nunca gostou de mim e sempre deixou bem claro isso.

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