O que não mata, ensina!

Imagem de capa: quadshock, Shutterstock

É… Vida que segue… Não adianta chorar sobre o leite derramado, nem ficar preso aos porquês que fizeram ele se derramar. Entornou, é um fato. Não tem como mudar isso. Fez uma lambança e tanto. Agora está na hora de arregaçar as mangas, limpar a sujeira e prestar mais atenção para não acontecer de novo. Mas, já parou para pensar que, talvez, tenha sido melhor ele ter entornado do que estar azedo na hora de tomar?!

Sim, muitas vezes, fazemos questão de manter em nossa vida coisas que já venceram o prazo de validade, que já deram o que tinham de dar. Algumas até dão para aproveitar, fazer uma reciclagem, passar por uma renovação e voltar a fazer sentido para nós, mas há outras que não tem jeito. Quantas amizades já azedaram, perderam o sentido, no sentido de não sentirem mais o que sentiam?! Quantos relacionamentos deixaram de exalar o perfume do amor e se tornaram tóxicos a ponto dos envolvidos se sentirem sufocados ao invés de amados?! E, como na maioria dos casos, nem sempre a culpa disso tudo é do outro, mas há uma grande parcela na nossa conta, pois certas coisas acontecem, simplesmente, porque nós permitimos que elas aconteçam.

O leite não azeda de uma hora para outra, para que isso aconteça é necessário que ele fique fora da temperatura de refrigeração e exposto ao ataque de microorganismos. E, da mesma forma, as coisas não dão errado de repente na nossa vida. Às vezes, nós ficamos relaxados e esquecemos de tomar os cuidados necessários para não deixar as coisas azedarem para o nosso lado. No caso de relacionamentos, por exemplo, independente se é amizade ou de cunho amoroso, precisa de cuidados e atenção, senão azeda também e o que era para nos fazer bem acaba nos causando mal-estar.

Porém, não adianta somente uma das partes se preocupar e trabalhar para manter tudo saudável, pois, assim como uma gota de leite azedo consegue estragar muitos litros sozinha, se numa relação uma das partes não colaborar, voltamos ao denominador comum que no final azeda. Que possamos ser mais dispostos a cuidarmos de nós e dos nossos relacionamentos e que saibamos a hora certa de tirarmos certas coisas da nossa vida para não chorarmos futuramente sobre o leite derramado ou ter de engoli-lo azedo. E, se isso acontecer, faça uma qualhada. Aquilo que não mata, ensina…



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Paulistana, porém mineira de coração. Viciada em música e sorvete, adora filosofar no facebook e compor canções que guarda a sete chaves. Estudante de jornalismo , pretende construir um mundo mais bonito por meio de seus escritos. Acredita que a simplicidade é a chave que abre a porta da felicidade. Sempre usa reticências no final das frases porque sente que sempre há um pouco mais a se dizer...

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