Quando o coração pede calma, é tempo que a gente dá

Tempo para parar de sofrer e para esquecer de chorar. Tempo para desentristecer e para desanuviar. Tempo para voltar a viver e para – novamente – se alegrar. Tempo para se abster e para se acostumar. Tempo para parar de doer e tempo para aliviar. Tempo para adormecer e, após um bom tempo, sonhar.

Tempo para se erguer e para – em frente – caminhar. Tempo para aprender e tempo para ensinar. Tempo para prometer e tempo para realizar. Tempo para sentir prazer e para a vida gozar. Tempo para devolver o que o tempo deixou passar. Tempo para aquecer, o que não pode mais esfriar. Tempo para não temer e para não titubear. Tempo para defender, sem precisar acusar. Tempo para percorrer o caminho onde se quer chegar.

Tempo para envelhecer e para o tempo olhar. Tempo para amadurecer e para aprender a lidar. Tempo para voltar a crer, que o tempo se encarrega de curar. Tempo para agradecer, o que o tempo foi capaz de consertar.



LIVRO NOVO



Fellipo Rocha é poeterapeuta, músico e idealizador da página Corpoesia. Além disso, escreve pelos sorrisos que perde, todas as vezes em que não sai de casa.

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