A metamorfose ambulante é permitida, sim. Ufa!

Outro dia ouvi uma frase assim: “Olha, não muda. Continue sempre assim.” E precisei me libertar desse desejo alheio. Já pensou se a gente não mudasse nunca? Viveríamos na mesmice eterna. A vida roda, a roda da vida gira e nos leva e traz momentos. A cada instante somos outros. A cada instante nos reinventamos. Eu não sou a mesma que iniciou esse texto. E isso é maravilhoso. Nos traz oportunidades novas, olhares novos, mesmo sendo os mesmos.

A vida se movimenta sempre e não fica parada, imóvel. Ela enlouquece, chora, grita, ri na nossa cara a cada mudança, a cada peso que nos libertamos.

Não queira ter a mesma opinião a vida toda, não se prenda em fazer ajustes que te beneficie. Porque a vida se encarrega do resto magnanimamente. Não queira fazer sentido para ninguém. Como diz o poeta, quem faz sentido é soldado. Não vamos ser de fino trato, ou vamos se isso é o que nos faz feliz.

Muitas vezes gostamos de algo hoje que amanhã não fará mais o menor sentido. E está tudo bem nisso. A metamorfose ambulante é permitida, sim. Ufa! Pode respirar e aprender a se permitir escolher o que é melhor pra você. Não tenha medo de fazer acontecer.

“E que fique muito mal explicado. Não faço força para ser entendido. Quem faz sentido é soldado.” (Mário Quintana)



LIVRO NOVO



Meire Oliveira é Escritora, Poeta e Coach de transformação. Amante das estrelas e das estradas. Autora dos livros Pintando Borboletas e Vai Com Fé que Flui. Conjuga o verbo escrever com vários outros juntos: ama, sente, vê. Por isso nasce e renasce em palavras que palpitam nela.

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