Infeliz geração Y
Multiethnic Group of People Social Networking at Cafe

Algumas pessoas me mandaram o link de um texto bem interessante que fala um pouco sobre porque os jovens da Geração Y são infelizes. Eles retratam de modo mais explícito sobre a infelicidade no meio profissional desses jovens, mas vou extrapolar as minhas observações para a tal infelicidade da Geração Y em todas as áreas possíveis: relacionamentos, amizades, satisfação pessoal, etc.

Resumindo e muito o texto, no geral, podemos dizer que os jovens da Geração Y querem ser bem sucedidos nas suas carreiras em pouco tempo e sem fazer muito esforço. Além disso, eles têm como agravante a inveja nata. Sempre acham que a grama do vizinho é mais verde e todos os seus colegas já estão fazendo mais sucesso que eles.

Cheguei a conclusão que a Geração Y sofre de baixa autoestima. E isso acabou se agravando nos últimos tempos pelo fato de viverem pensando em ter no sucesso em um futuro, mas se sentem frustrados pelo fracasso no presente.

O mais alarmante nessa história, pra mim, fica por conta da inveja desenfreada do suposto sucesso alheio. E culpo isso em grande parte ao Facebook. E o texto também aponta as redes sociais como causa da infelicidade, pois tudo o que as outras pessoas estão fazendo é público e visível a todos, além de a maioria expor uma versão maquiada e melhorada de si mesmos e de suas realidades. Isso faz a geração Y achar, erroneamente, que todas as outras pessoas estão indo bem em suas vidas, só piorando seu tormento.

Indo um pouco além das redes sociais, outro meio cibernético que tem favorecido para essa sensação de fracasso são os atuais blogs de moda ou bogs de lifestyle, como das blogueiras fitness que ganharam uma projeção rápida. Os blogs de moda estilo “blogueira de moda”, “look do dia”, “must have” e “corpo perfeito” acabam tendo um foco na pessoa em que escreve, no seu ego, no seu corpo, nas suas aquisições (roupas, sapatos, maquiagens, acessórios, tecnologia, viagens). Esse mundo de beleza, marcas caras e dinheiro acaba mostrando um modelo de vida além das possibilidades da maioria das leitoras desses blogs e o que mais se vê são pessoas frustradas e depressivas, pois não conseguem acompanhar esse ritmo ou viver da maneira como a blogueira preferida.

Enfim, acho que cabe a cada um de nós, da Geração Y ou não, a começar a selecionar mais o conteúdo que queremos ver na internet. Vamos sair mais do Facebook, vamos ler mais livros, viajar mais, investir mais em conhecimento. Eu decidi que quero ler na internet posts mais autorais, mais reflexivos, quero ver gente como a gente, que tem dúvidas e opiniões. A Geração Y precisa parar de se frustrar com a vida alheia. E se eu puder dar alguns conselhos são esses: Pare de se preocupar com a vida dos outros, preocupe-se com você e com os seus objetivos. Nunca deixe de ser ambicioso, mas tenha os pés no chão. Vá a luta e nunca se ache mais especial do que ninguém. Dite você as suas regras e modo de vida.

Vivemos em mundo de oportunidades. A criatividade está em alta e é mais esperto aquele que consegue descobrir um trabalho que traga satisfação e qualidade de vida ao mesmo tempo. A vida é um jogo e ganha aquele que consegue se livrar do julgamento alheio. Se liberte! Vá trabalhar com o que quiser, case-se com a idade que dê vontade. Tenha filhos ou não. Viva conforme a sua música.



LIVRO NOVO



Nanda Andrade não se desgruda dos livros. É extremamente apaixonada pela escrita, pela vida e pelo marido. Queria ter muitas vidas ao mesmo tempo para experimentar o máximo que pudesse de todas as possibilidades. No fim das contas seu coração egoísta quer guardar o mundo dentro de si.

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